Teoria de repulsão dos pares eletrônicos na camada de valência (RPECV)

O modelo RPECV foi introduzido por Gillespie e Nyholm na década de 1950, com o intuito de auxiliar a previsão de geometrias moleculares a partir de estruturas de Lewis. O modelo RPECV é uma ferramenta extremamente poderosa na determinação de estruturas de moléculas de elementos representativos. As estimativas de geometria providenciadas pela teoria RPECV têm sido confirmadas por dados experimentais.
De acordo com o modelo RPECV, apenas a repulsão entre pares isolados (p.i.) e pares ligados (p.l.) ao redor do átomo central são relevantes na determinação das geometrias. Pode ser estabelecida a seguinte ordem crescente de influência na determinação de geometrias:

repulsão p.l-p.l. < p.l.-p.i. < p.i.-p.i.

Na molécula de amônia (NH3), a geometria é piramidal triangular (Figura 1). Se o par 
isolado tivesse a mesma influência que os pares ligados (as três ligações N-H), o ângulo de ligação ∠ HNH se assemelharia ao ângulo interno de um tetraedro regular: 109,5º. Entretanto, o ângulo ∠ HNH = 107º.
Resultado de imagem para molecula da amonia
Resultado de imagem para molecula da amonia
Molécula da amônia. ∠ HNH = 107º (Lp significa par isolado)

Desta forma os pares de elétrons se localizam o mais afastado possível, uns dos outros, para evitar uma repulsão brusca.

Tabela de Geometria Molecular


Observe na tabela abaixo, como estão organizados os pares de elétrons ao redor de um determinado átomo:
A = átomo central
L = átomo ou grupo ligado ao átomo central
E = pares de elétrons livres (átomo central)







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