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HPV: papiloma vírus


O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685, 4 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.
Na figura ao lado veremos o papiloma humano (VPH ou HPV, do inglês human papiloma virus).

Infecção pelo HPV

A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredido espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer), pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.

O HPV e o câncer

Pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras. Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero.

Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.

Como os HPV são transmitidos?

  • A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada.
  • A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.
  • Também pode haver transmissão durante o parto.
  • Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.

Manifestações da infecção pelo HPV

Estima-se que somente cerca de 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolverá alguma forma de manifestação.
A infecção pode se manifestar de duas formas: clínica e subclínica.
Condiloma acuminado
  • As lesões clínicas se apresentam como verrugas ou lesões exofíticas, são tecnicamente denominadas condilomas acuminados e popularmente chamadas "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista". Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável. Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.
  • As infecções subclínicas (não visíveis ao olho nu) podem ser encontradas nos mesmos locais e não apresentam nenhum sintoma ou sinal. No colo do útero são chamadas de Lesões Intra-epiteliais de Baixo Grau/Neoplasia Intra-epitelial grau I (NIC I), que refletem apenas a presença do vírus, e de Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau/Neoplasia Intra-epitelial graus II ou III (NIC II ou III), que são as verdadeiras lesões precursoras do câncer do colo do útero.
O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo é raro.
Não se sabe por quanto tempo o HPV pode permanecer inaparente e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. As manifestações da infecção podem só ocorrer meses ou até anos depois do contato. Por esse motivo não é possível determinar se o contágio foi recente ou antigo.


Como a infecção pelo HPV é diagnosticada em homens e mulheres?

A investigação diagnóstica da infecção latente pelo HPV, que ocorre na ausência de manifestações clínicas ou subclínicas, só pode atualmente ser realizada por meio de exames de biologia molecular, que mostram a presença do DNA do vírus. Entretanto, não é indicado procurar diagnosticar a presença do HPV, mas sim suas manifestações.
O diagnóstico das verrugas ano-genitais pode ser feito em homens e em mulheres por meio do exame clínico.
As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames laboratoriais (citopatológico, histopatológico e de biologia molecular) ou do uso de instrumentos com poder de magnificação (lentes de aumento), após a aplicação de reagentes químicos para contraste (colposcopia, peniscopia, anuscopia).

Qual o tratamento para a infecção pelo HPV?

Não há tratamento específico para eliminar o vírus.
O tratamento das lesões clínicas deve ser individualizado, dependendo da extensão, número e localização. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.
As lesões de baixo grau não oferecem maiores riscos, tendendo a desaparecer mesmo sem tratamento na maioria das mulheres. A conduta recomendada é a repetição do exame preventivo em seis meses.
O tratamento apropriado das lesões precursoras é imprescindível para a redução da incidência e mortalidade pelo câncer do colo uterino. As diretrizes brasileiras recomendam, após confirmação colposcópica ou histológica, o tratamento excisional das Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau, por meio de exérese da zona de transformação (EZT) por eletrocirurgia.
Só o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada.

Após passar por tratamento, a pessoa pode se reinfectar?

Sim. A infecção por HPV pode não induzir imunidade natural e, além disso, pode ocorrer contato com outro tipo viral.

Vacina contra o HPV

Existem duas vacinas profiláticas contra HPV aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e que estão comercialmente disponíveis: 

  • A vacina quadrivalente, da empresa Merck Sharp & Dohme (nome comercial Gardasil), que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18.
  • E a vacina bivalente, da empresa GlaxoSmithKline (nome comercial Cervarix), que confere proteção contra HPV 16 e 18.

A eficácia da vacina contra HPV foi comprovada em homens para prevenção de condilomas genitais e lesões precursoras de câncer no pênis e ânus.
As vacinas são preventivas, tendo como objetivo evitar a infecção pelos tipos de HPV nelas contidos.
  • A vacina quadrivalente está aprovada no Brasil para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, vulva e vagina e câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionados ao HPV 6, 11, 16 e 18.
  • A vacina bivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18.
Ambas são recomendadas em três doses, por via intramuscular:
  • A vacina quadrivalente tem esquema vacinal 0, 2 e 6 meses e, caso seja necessário um esquema alternativo, a segunda dose pode ser administrada pelo menos um mês após a primeira dose e a terceira dose pelo menos quatro meses após a primeira dose.
  • o colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18. A vacina bivalente tem esquema 0, 1 e 6 meses, podendo ter a segunda dose administrada entre um mês e dois meses e meio após a primeira dose e a terceira dose entre cinco e 12 meses após a primeira dose.
Nenhuma das vacinas é terapêutica, ou seja, não há eficácia contra infecções ou lesões já existentes.

Após o início da atividade sexual a possibilidade de contato com o HPV aumenta progressivamente: 25% das adolescentes apresentam infecção pelo HPV durante o primeiro ano após iniciação sexual e três anos depois esse percentual sobe para 70%.

Não há, até o momento, evidência científica de benefício estatisticamente significativo em vacinar mulheres previamente expostas ao HPV. Isso quer dizer que algumas mulheres podem se beneficiar e outras não. Nesses casos a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada, levando em conta as expectativas e a relação custo-benefício pessoal.
Não existe risco à saúde caso uma pessoa que já tenha tido contato com o HPV for vacinada.

Existem contra-indicações para a vacinação?

A vacina está contra-indicada para gestantes, indivíduos acometidos por doenças agudas e com hipersensibilidade aos componentes (princípios ativos ou excipientes) de imunobiológicos.
Há pouca informação disponível quanto à segurança e imunogenicidade em indivíduos imunocomprometidos.

Leia também:


FONTE

  • http://www.brasil.gov.br/saude/2013/09/cobertura-da-vacina-hpv-sera-ampliada-a-partir-de-2014
  • http://blog.planalto.gov.br/vacina-contra-hpv-passa-a-fazer-parte-do-calendario-de-vacinacao/trackback/
  • http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687
  • http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-02/maioria-dos-estados-se-prepara-para-imunizacao-contra-o-hpvhttp://boaforma.abril.com.br/comportamento/saude-mulher/tira-duvidas-vacina-hpv-635297.shtml
  • http://spacesaude.com.br/wp-content/uploads/2011/07/hpv31.png

Campanha de Vacinação contra o HPV

A primeira etapa da Campanha Nacional de combate ao HPV começa no dia 10 de março. A partir deste ano, a vacina que previne contra o câncer de colo de útero passa a ser incorporada no calendário de vacinação de meninas de 11 a 13 anos.
Com exceção do Tocantins, na Região Norte, e de Pernambuco, na Região Nordeste, todos os demais estados já estão desenvolvendo atividades preparatórias à implantação da Campanha de Imunização contra o HPV.

A vacina

A vacina a ser utilizada será a quadrivalente, que dá proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) de HPV. Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos casos de câncer no país. É o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por essa razão, não tiveram nenhum contato com o vírus.
O órgão adverte, porém, que a vacina não substitui o exame preventivo (Papanicolau) a cada ano, nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

A campanha de imunização prevê mais duas fases. A segunda dose será aplicada seis meses depois, ou seja, em setembro, nas unidades de saúde, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Com a adoção do esquema estendido, como é chamado, será possível ampliar a oferta da vacina, a partir de 2015, para as pré-adolescentes entre 9 e 11 anos de idade, sem custo adicional.

Os pais que não quiserem que suas filhas sejam vacinadas terão que assinar um termo de recusa.

Ministério da Saúde reforça a importância da vacina contra o HPV para prevenir o câncer de colo do útero

Leia também sobre o HPV

FONTE

  • http://www.brasil.gov.br/saude/2013/09/cobertura-da-vacina-hpv-sera-ampliada-a-partir-de-2014
  • http://blog.planalto.gov.br/vacina-contra-hpv-passa-a-fazer-parte-do-calendario-de-vacinacao/trackback/
  • http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687
  • http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-02/maioria-dos-estados-se-prepara-para-imunizacao-contra-o-hpvhttp://boaforma.abril.com.br/comportamento/saude-mulher/tira-duvidas-vacina-hpv-635297.shtml

Everolimo e o câncer de mama

A ANVISA liberou o tratamento do câncer de mama avançado aqui no Brasil com o Everolimo, que era utilizado para o câncer renal.

Estrutura química de Everolimo
dihydroxy-12-[(2R)-1-[(1S,3R,4R)-4-(2-hydroxyethoxy)-3-methoxycyclohexyl]propan-2-yl]-19,30-dimethoxy-15,17,21,23,29,35-hexamethyl-11,36-dioxa-4-azatricyclo[30.3.1.04,9]hexatriaconta-16,24,26,28-tetraene-2,3,10,14,20-pentone
Everolimo é um fármaco utilizado no tratamento avançado de câncer renal com metástases e pacientes na pós-menopausa, com câncer de mama avançado, receptor hormonal positivo. Comercializado sob o nome de Afinitor® da Novartis, possui como mecanismo de ação a inibição da proteína mTor que proporciona avanço de crescimento das células tumorais. O medicamento também está sendo investigado para tratamento de outros tipos de câncer e é usado na prevenção de rejeição de órgãos em transplantes. Em 2010 foi aprovado pelo FDA contra o astrocitoma subependimário de células gigantes (SEGA).

A Anvisa segue o entendimento de agências reguladoras de remédios nos EUA e na Europa que aprovaram, no segundo semestre de 2012, o uso do medicamento everolimo (Afinitor) para mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado e hormônio-dependente (RH+).

Segundo Maira Caleffi, presidente da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), a droga é uma opção para quem teve metástase, fez tratamento com terapias hormonais, mas se tornou resistente às drogas.

Desenvolvido pela Novartis, o everolimo é uma droga oral comercializada exclusivamente pela marca Afinitor. Um pedido do laboratório que ele seja incorporado à rede pública de saúde será enviado nos próximos dias e a expectativa é de que o remédio atenda 15% das pacientes com câncer de mama (O medicamento e o tratamento hormonal que o acompanha custam R$ 8.000 por mês). Algumas mulheres vinham tendo acesso ao remédio por alguns planos de saúde e pela via da Justiça. 

Os resultados mostraram que o tratamento com o medicamento mais que dobra a sobrevida livre de progressão da doença e o paciente chega a ter uma redução do risco de recorrência na ordem de 55%.

 

O grupo de pacientes na pós-menopausa, com câncer de mama avançado, receptor hormonal positivo, tem disponível um novo tratamento que utiliza um inibidor de aromatase (Aromasin ou Exemestano) associado a um inibidor mTOR everolimus (Afinitor). O Afinitor foi aprovado para esta indicação pelo Food and Drug Administration (FDA).
A segurança e a eficácia de Afinitor foram avaliadas em um estudo clínico com 724 pacientes com câncer de mama avançado, receptor hormonal positivo, com CERB-2 (HER-2) negativo. Todas as pacientes já estavam na menopausa e tinham recebido anteriormente tratamento com Femara ou Arimidex (hormonioterapia) e se tornaram resistentes à hormonioterapia. As pacientes foram selecionadas para receber Afinitor e Aromasin ou Aromasin e placebo. A adição do inibidor mTOR (Afinitor), aparentemente reverteu a resistência adquirida por estas pacientes, fazendo com que voltassem a responder ao tratamento hormonal.
O estudo foi desenhado para medir o tempo de sobrevida livre de progressão do câncer. As pacientes que foram designadas a receber a combinação Afinitor mais Aromasin tiveram um aumento de 4,6 meses no tempo médio de progressão da doença ou morte em comparação com pacientes que receberam o placebo mais Aromasin.
Os efeitos colaterais mais comuns do Afinitor usado para o câncer de mama foram úlceras da boca, infecções, erupção cutânea, fadiga, diarreia e diminuição do apetite. Doentes com 65 anos ou mais devem ser cuidadosamente monitoradas, pois apresentam uma maior taxa de efeitos colaterais graves.
O FDA já havia aprovado o Afinitor para tratar pacientes com carcinoma avançado de células renais que progrediu após tratamento com VEGFR – TKI, quimioterápicos ou imunoterápicos; em pacientes adultos com tumores neuroendócrinos progressivos avançados de origem pancreática; em pacientes com angiomiolipoma renal e complexo da esclerose tuberosa (TSC) não necessitando de cirurgia imediata e para adultos e crianças com astrocitoma subependimário de células gigantes associados à esclerose tuberosa, que requerem tratamento, mas não são candidatos à cirurgia curativa.
Afinitor é comercializado pela East Hanover, NJ-Novartis Pharmaceuticals Corporation.

 

Fonte

  • http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/09/02/eua-e-europa-aprovam-novo-tratamento-para-cancer-de-mama-avancado.htm
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Everolimo
  • http://msn.minhavida.com.br/saude/galerias/16095-anvisa-aprova-uso-de-mais-um-medicamento-contra-cancer-de-mama#.USeFgrrNjIU
  • http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1234817-anvisa-aprova-uso-de-remedio-oncologico-para-cancer-de-mama.shtml
  • http://www.news.med.br/p/pharma-news/310530/fda+aprova+afinitor+para+cancer+de+mama+avancado.htm

Principais infecções associadas ao câncer

Atualmente, há evidências suficientes de que alguns tipos de vírus, bactérias e parasitos associados a infecções crônicas estão presentes no processo de desenvolvimento do câncer. No mundo, estima-se que 18% dos casos de câncer se devam a agentes infecciosos, percentual que os coloca, ao lado do fumo, como os mais importantes agentes cancerígenos, com destaque para o papilomavírus humano (HPV), o Helicobacter pylori, os vírus das hepatites B e C.

A prevenção de algumas infecções evitaria 26% dos casos de câncer no mundo em desenvolvimento.

A tabela abaixo apresenta os principais agentes cuja evidência de potencial carcinogênico é considerada adequada pela International Agency for Research on Cancer (IARC), a unidade da OMS para pesquisa em câncer, com sede na França.

Principais infecções associadas ao câncer
Agente  Tipo de câncer
Papilomavírus humano (HPV)  Carcinoma cervical
Helicobacter pylori (HP)  Carcinoma gástrico
Linfoma gástrico
Vírus da hepatite B (HBV); Vírus da Hepatite C (HCV)  Hepatocarcinoma
Vírus Epstein- Barr Linfoma de Burkitt Vírus Epstein- Barr Linfoma de Burkitt
Linfoma de Hodgkin
Carcinoma de nasofaringe
Herpes vírus tipo 8 (HHV8)  Sarcoma de Kaposi
Vírus T-linfotrópico humano tipo I (HTLV-I)  Linfoma de Células T do adulto
Opisthorchis viverrini Carcinoma de vias biliares
Schistosoma haematobium  Carcinoma de bexiga
 @cadernofarmacia


Fonte

  • http://www1.inca.gov.br/situacao/arquivos/causalidade_infeccao_cancer.pdf