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Dia dos Farmacêuticos

O farmacêutico estuda os remédios, cosméticos e alimentos industrializados de modo a garantir sua eficácia e segurança na produção e utilização pelo consumidor. Pode atuar na pesquisa, produção e distribuição dos mesmos, sendo obrigatório o registro no Conselho Regional de Farmácia. 
No Brasil, a atividade profissional está sob a jurisdição do Conselho Federal de Farmácia, que regulamenta seu exercício, com base na Lei 3.820, assinada em 11 de novembro de 1960, pelo Presidente Juscelino Kubitschek.

    O que faz?

  • O profissional de farmácia deve testar as substâncias, sejam as utilizadas em remédios, alimentos ou em artigos de perfumaria, para saber de que modo reagem no organismo humano. A ele cabe também registrar as novas drogas e verificar se, porventura, os produtos chegam contaminados, alterados ou fora dos padrões ao consumidor final.
  • No setor farmacêutico, pode atuar na indústria ou no comércio. Na primeira, pesquisa e testa princípios ativos (que serão usados em medicamentos) e a aplicação de novas drogas. Na segunda, controla a venda de remédios nas farmácias, drogarias, hospitais e postos de saúde. 
  • Há ainda a farmácia de manipulação, onde administra a preparação de remédios e fórmulas individualizadas, conforme prescrição médica. 
  • Em cosmetologia, formula cosméticos e produtos higiênicos, além de controlar sua qualidade. 
  • E no setor alimentício, pode implantar novos métodos de processamento de alimentos em indústrias, bem como fiscalizar com que rigor são produzidos.
  • .

Frases: 
"Nada é veneno e tudo é veneno, depende da dose". 
"A diferença entre o remédio e o veneno é a quantidade".
"Substâncias nas mãos dos farmacêuticos transformam-se em medicamentos, em cura, em saúde, assim como a pedra nas mãos do ourives se transforma em joia, em brilho e em luz".
"Farmacêutico, produtor de bem-estar, manipulador da cura, administrador da vida".
"Farmacêutico, sem ele não há remédio!". 
"Manipulo a razão e a emoção e alcanço a cura".
"Farmacêutico não come, degusta".
"Farmacêutico não respira, quebra carboidratos".
"Em cada medicamento que alivia as dores da humanidade está a ciência do farmacêutico".
"O Farmacêutico faz misturas agradáveis, compõe ungüentos úteis à saúde e seu trabalho não terminará".

Um pouco de história

  • As primeiras boticas ou apotecas surgiram no século X e são consideradas as precursoras das farmácias modernas.
  • A figura do apotecário ou boticário aparece nos conventos da França e Espanha, desempenhando o papel de médico e farmacêutico. Para exercer as profissões, deveria pertencer a uma família honrada, com boa situação econômica, conhecer o latim, ter boa redação e apresentar certidão de cristianismo e moralidade. Tinha ainda que cultivar as plantas utilizadas na preparação dos medicamentos e trabalhar sob a vista do público.
  • No entanto, há milênios, a atividade do farmacêutico já era exercida e de grande importância para a saúde.
  • Há mais de 2.600 anos, os chineses, por exemplo, já desenvolviam seus remédios, extraindo drogas de milhares de plantas para curar doenças. Os egípcios também preparavam seus medicamentos a partir de vegetais, sais de chumbos, cobre e ungüentos de banha de leão, hipopótamo, crocodilo e cobra há mais de 1.500 anos.
  • Na Índia, os brâmanes desenvolveram remédios a partir de 600 tipos diferentes de plantas medicinais. E na Grécia, os processos de cura aconteciam no interior dos templos, onde eram pendurados os ex-votos dos doentes quando alcançavam a cura. Eram utilizadas para a cura as chamadas fórmulas mágicas e conjuros, procedimentos que hoje não fazem parte da rotina do farmacêutico.
  • O grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, também marcou uma nova era para a cura, quando sistematiza os grupos de medicamentos, dividindo-os em narcóticos, febrífugos e purgantes.
  • E a evolução e o desenvolvimento da farmácia, como atividade diferenciada, só aconteceria na Alexandria, após um período de instabilidade marcado por guerras, epidemias e envenenamentos. A farmacologia ganhou grande impulso, principalmente no tratamento de soldados abatidos nos campos de batalha.
  • Os farmacopistas, no início do século II, incrementaram as diversas fórmulas existentes para melhor atender às necessidades da época. E em Bagdá, Arábia Saudita, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia
Grandes sábios e importantes cientistas que muito contribuíram para a saúde da humanidade eram farmacêuticos:
  • Ernest Furneau criou a moderna quimioterapia, e que outro francês, Claude Nativelle, contribuiu decisivamente para o tratamento de doenças do coração. 
  • A borracha sintética foi descoberta pelo farmacêutico alemão Fritz Hoffmann. 
  • O farmacêutico Luiz Manuel Queiroz instalou no Brasil a primeira fábrica de ácido sulfúrico do país.

Fonte

  • http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/janeiro/20-dia-do-farmaceutico.php 
  • http://www.frasesnaweb.com.br/dia-do-farmaceutico

Dia Internacional da Síndrome de Down

O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de Março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21. A primeira comemoração da data foi em 2006.
A Cor eletrônica (321000) foi proposta por Gaston Schwabacher. Também fazendo alusão à trissomia do 21.


Conhecendo um pouco mais sobre a Síndrome de Down

A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.
A presença de três cromossomas 21 no cariótipo é o sinal da síndrome de Down por trissomia 21. Este cariótipo mostra uma síndrome de Down adquirida por não-disjunção. 

História

Existem evidências de que crianças com Síndrome de Down tenham sido representadas na arte, mas a primeira descrição médica da Síndrome ocorreu apenas no século XIX.
Em 1862, o médico britânico John Langdon Down descreve a síndrome; baseado nas teorias racistas da época, ele atribui a causa a uma degeneração, que fazia com que filhos de europeus se parecessem com mongóis, e sugere que a causa da degeneração seria a tuberculose nos pais. Apesar do tom racista de Down, ele recomenda que as pessoas com a síndrome sejam treinadas, e que a resposta ao treinamento é sempre positiva.
Durante vários anos, os pais de crianças com Síndrome de Down recebiam a recomendação de entregar as crianças a instituições, que passariam a cuidar delas (pela vida toda).
O termo foi referido pela primeira vez pelo editor do The Lancet, em 1961. Era, até a data, denominado como mongolismo pela semelhança observada por Down na expressão facial de alguns pacientes seus e os indivíduos oriundos da Mongólia. Porém, a designação mongol ou mongolóide dada aos portadores da síndrome ganhou um sentido pejorativo e até ofensivo, pelo que se tornou banida no meio científico.
Na Segunda Guerra Mundial, pessoas com qualquer tipo de deficiência (física ou mental) foram exterminadas pelos nazistas, no programa chamado Aktion T4.
Atualmente, estima-se que entre 91% e 93% das crianças detectadas com Síndrome de Down antes do parto sejam abortadas.

Características Clínicas

A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.

Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:

  • achatamento da parte de trás da cabeça, 
  • inclinação das fendas palpebrais, 
  • pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos, 
  • língua proeminente, 
  • ponte nasal achatada, 
  • orelhas ligeiramente menores, 
  • boca pequena, 
  • tônus muscular diminuído, 
  • ligamentos soltos, 
  • mãos e pés pequenos, 
  • pele na nuca em excesso.

Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.
As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.
Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.
Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.

Citogenética

A maior parte dos indivíduos (95%) com trissomia do 21 tem três cópias livres do cromossomo 21; em aproximadamente 5% dos pacientes, uma cópia é translocada para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22. Em 2 a 4% dos casos com trissomia do 21 livre, há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.

Aconselhamento genético

Pais que têm uma criança com síndrome de Down têm um risco aumentado de ter outra criança com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra criança afetada é aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a criança tem síndrome de Down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o que ocorre em um terço dos casos), então o risco de recorrência aumenta sensivelmente. O risco real depende do tipo de translocação e se o portador da translocação é o pai ou a mãe.

Cuidados especiais

As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial:
  • 80 a 90% das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados. 
  • 30 a 40% destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo. 
  • Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas. 
  • Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down. 
  • Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva. 
  • Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireoide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central. 
  • Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica. 
  • Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apneia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.

BIBLIOGRAFIA

  • http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2012/03/21/dia-internacional-da-sindrome-de-down-e-comemorado-nesta-quarta-feira-2/ 
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Down 
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_S%C3%ADndrome_de_Down http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?393 

O Farmacêutico

Farmacêutico
Sois aquele
Que com colírios alivias os olhos
Dando soluções as doenças
Comprimindo a cura
Drageando e mascarando sabores
Encapsulando a fé
E emulsionando, tu uniste impossivelmente a água e o óleo.

Farmacêutico
Sois aquele
Que do sangue
Conseguistes dosar o normal
Contando uma a uma
Células do início da vida
E de excrementos
Que todos rejeitam
Tu descobristes utilidades
Para o diagnóstico

Farmacêutico
Vives no mundo obscuro
No mundo da pesquisa
Dedicando-se ao descobrimento de substâncias
Que a humanidade desconhece
Mas tu sabes o prazer da descoberta
E a vitória de um desafio.

Farmacêutico
Sois aquele que estais ao lado do leito hospitalar
Como um contra regra da saúde
Obstinado a providenciar o medicamento
Sem o intuito de que, algum dia uma voz caminhe a ti, e diga:
Obrigado, o medicamento que tu adquiristes foi de grande valia.

Farmacêutico
Entre posologias
E contra indicações
Continuas enfrentando todas reações adversas
Pois o efeito colateral
É causado por aqueles que não valorizam
Que tu sempre buscas o benefício
Assumindo todos os riscos.

(Sérgio Luis Gomes da Silva - Farmacêutico)

Ao Cavaleiro do Medicamento

Sua missão é em favor dos outros e livre de qualquer desprezo

Suas paixões terão a frente o compromisso e o dever social
A reputação adquirida deverá sempre fazer jus aos méritos recebidos
Suas doutrinas e ousadia mudarão paradigmas
Livros e candelabro serão seus companheiros na eterna jornada que tem a enfrentar

Veja cavaleiro, o brilhantismo de suas descobertas trarão esperança a quem dela necessita
Seu coração esbanjará nobreza e suas mãos empunharão o mágico poder da cura
Sinta cavaleiro, as magnitudes de seus atos fascinarão o mundo da ciência
O laboratório se transformará na nave erudita do conhecimento, quando sua meta for aniquilar a doença

Ouça cavaleiro, o clamor daqueles que necessitam de sua assistência
Doenças, pragas e pestes envolvem o mundo e suas funções estão postas em prova
A Farmácia é seu solene castelo imperial, e dela será sempre seu guardião



Trabalho e serenidade estarão presentes no seu pergaminho de formulações, pois este será seu mapa de orientação
Várias vezes, sobrepujará em suas cabeças o véu da incerteza, mentalidades infrutíferas tentarão abalar seus conceitos, indiferença e ausência de reconhecimento farás tu mesmo duvidar de suas reais dimensões



Neste momento, a meditação e seu propósito de vida trará de volta a radiante luz da inspiração
E as expectativas herdarão novos motivos para acreditar
Caminhos novos serão traçados e cavalgarás por nações, religiões, culturas e raças e em todas elas levará seu legado, legítimo e verdadeiro



Liberta-te das correntes do comodismo e assuma seu papel, ó farmacêutico !
Pois tu és o cavaleiro do medicamento
Faça da educação sua espada
Da honra seu escudo
E da ética, sua eterna armadura!

(Ricardo Ferreira Nantes - Farmacêutico bioquímico)


Campanha de Vacinação contra o HPV

A primeira etapa da Campanha Nacional de combate ao HPV começa no dia 10 de março. A partir deste ano, a vacina que previne contra o câncer de colo de útero passa a ser incorporada no calendário de vacinação de meninas de 11 a 13 anos.
Com exceção do Tocantins, na Região Norte, e de Pernambuco, na Região Nordeste, todos os demais estados já estão desenvolvendo atividades preparatórias à implantação da Campanha de Imunização contra o HPV.

A vacina

A vacina a ser utilizada será a quadrivalente, que dá proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) de HPV. Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos casos de câncer no país. É o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por essa razão, não tiveram nenhum contato com o vírus.
O órgão adverte, porém, que a vacina não substitui o exame preventivo (Papanicolau) a cada ano, nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

A campanha de imunização prevê mais duas fases. A segunda dose será aplicada seis meses depois, ou seja, em setembro, nas unidades de saúde, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Com a adoção do esquema estendido, como é chamado, será possível ampliar a oferta da vacina, a partir de 2015, para as pré-adolescentes entre 9 e 11 anos de idade, sem custo adicional.

Os pais que não quiserem que suas filhas sejam vacinadas terão que assinar um termo de recusa.

Ministério da Saúde reforça a importância da vacina contra o HPV para prevenir o câncer de colo do útero

Leia também sobre o HPV

FONTE

  • http://www.brasil.gov.br/saude/2013/09/cobertura-da-vacina-hpv-sera-ampliada-a-partir-de-2014
  • http://blog.planalto.gov.br/vacina-contra-hpv-passa-a-fazer-parte-do-calendario-de-vacinacao/trackback/
  • http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687
  • http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-02/maioria-dos-estados-se-prepara-para-imunizacao-contra-o-hpvhttp://boaforma.abril.com.br/comportamento/saude-mulher/tira-duvidas-vacina-hpv-635297.shtml

Medicamentos nas residências: uma arma contra o cidadão e um risco para o meio ambiente.

Medicamentos a vencer ou sem utilidades, pensamos que deve ser dispensados no lixo comum, e é feito pela maioria da população. Os medicamentos vencidos ou não podem ser interpretados como uma arma por estar matando pessoas lentamente ou rapidamente, pois o Brasil é um país com índice de intoxicação por medicamentos superior a agrotóxicos e por animais peçonhentos e temos que cuidar um pouco desta situação.

A maior preocupação com relação a estes medicamentos vencidos é o caminho que ele faz até chegar à água. O medicamento chega em casa também por córregos, a lagoa ou infiltrado no solo atingindo o lençol freático devido o incorreto descarte. O medicamento deveria ser encarado hoje com consciência para descarte onde exista uma forma correta, verdadeira e instituída, de forma segura fora das nossas casas. Hoje, ele é jogado em lixo comum embalados, vencidos e os meio utilizados por abandono do tratamento ou por sobras que são jogados no lixo comum, ou ainda colocados na pia com água corrente por hábito para não jogar no lixo por falta de conhecimento ou ainda dar descarga no vaso sanitário deste medicamento, tendo contato com nossa água contaminando-a por via esgoto diretamente.

Nosso organismo, quando ingerimos um medicamento ou produto químico ele faz um caminho, que é entrar e ser absorvido como fármaco, passando por todo nosso organismo faz as ações que deve fazer, é metabolizado, vai para o fígado, vai para os rins sendo eliminado, esta seria a cinética do medicamento, e após parte é combinada com outros produtos químicos e parte sai do jeito que entrou, ou seja um antibiótico é excretado do corpo através das fezes, lágrima, urina, suor pois o fármaco não fica para sempre no organismo. Assim, não é só jogando diretamente na água que a contaminamos, mas também a contaminamos pelas vias excretórias naturais. Por isso o uso racional do medicamento. 

Na rede de tratamento de água, na represa, córrego ou rio a água é captada passando por processo de Decantação onde são colocados produtos químicos nesta água que agrega partículas menores em partículas maiores que descem ao fundo (decantação da água). Após a água é filtrada onde a água sai limpa seguindo para adição de sistema químico como cloro e Flúor para limpeza de microorganismos que saem dos reservatórios direto para nossas casas. Em todo este processo, que acontece no mundo inteiro, observamos que não há retirada de produtos químicos presentes na água como hormônios, produtos químicos despejados na água, isso é um alerta pois nós que temos este conhecimento devemos disseminar esta informação para que as outra pessoas saibam do por que estamos preocupados com o descarte de medicamentos. 

Quando abrimos a torneira da nossa casa, temos a água potável que aparentemente é limpa, isenta de microrganismos, porém com antibióticos, hormônios, antiinflamatórios e toda esta carga de agrotóxicos que são jogados pela população. Não visualizamos os medicamentos presentes nesta água. Quando dizemos que a água do planeta está acabando, é uma grande mentira, nossa água não acaba nunca, mas é uma grande verdade que uma água limpa, pura e descontaminada , é que está chegando ao fim pois quase já não existe no mundo água isenta de produto químico. Estes produtos que são jogados na água fazem todo o processo para chegada em nossas casas, seja os medicamentos descartados incorretamente no lixo comum, no vaso sanitário ou na pia de casa, todos chegarão a água. Esta água será captada e estaremos ingerindo água contaminada com produtos químicos. Ou seja, a cada copo de água tomado estamos ingerindo sair minerais, hormônios, antibióticos e outros produtos indesejáveis.

Quando falamos em medicamentos vencidos pensamos em farmácia, hospitais, clínicas onde o medicamento está postado, mas pelo contrário, isso é aproximadamente 20% do montante dos produtos vencidos. É uma minoria os presentes nestes locais. A maioria como pouco mais de 80% estão nas residências, estes produtos estão dentro das nossas casas como uma arma, esperando para ser jogada fora para atingir a nossa água. Mais de 70% das pessoas não se importaram ou não se importam neste assunto, as pessoas acham que é um exagero e não querem saber, mas o poder público (vereadores, prefeitos, governadores) devem ter a verdadeira noção do que falamos e a preocupação em proteger o ambiente do que será dado aos nossos filhos, netos e a nós mesmos. Quando você joga um produto destes na água, no lixo ou em qualquer lugar você está se auto contaminando, pois ele vai embora por um tempo, mas ele voltará para casa.

POR QUE OCORRE SOBRA DE MEDICAMENTOS NAS RESIDÊNCIAS?

Brasileiros gostam de comprar medicamentos para estocar em casa, a Anvisa na RDC 44 proibiu a disponibilidade dos medicamentos como supermercado, não se pode mais pegar a “cestinha” e comprar tudo o que acha que falta em casa, pois o brasileiro gosta de comprar medicamentos para estoque em casa. Além disso, há farmácias que continuam com a prática da “empurroterapia” que são especialistas em vender para melhoria de suas comissões. Os farmacêuticos ainda estão um pouco afastados da linha de frente da farmácia para evitar estes “especialistas em empurroterapia”, que deveria ser uma prática abolida das farmácias por que não é vender muito, mas sim fazer com que as pessoas entrem na farmácia pelo trabalho que ela faz e não pela “empurroterapia” que ela apresenta para o cidadão.

Por que sobra medicamentos?
Temos a lei do fracionamento de medicamentos que é uma lei importantíssima que a pessoa somente levaria para casa a quantidade necessária para o tratamento. Terminou o tratamento, terminou o comprimido para não ocorrer sobras que futuramente serão descartadas no ambiente pelo cidadão. As indústrias ainda não são obrigadas a produzir as embalagens fracionáveis , vendido por unidades, pois não é o dono da farmácia ou o farmacêutico que são os responsáveis por isso, que irão cortar os medicamentos em quantidade como solicitado na receita, ele somente pode fazer este fracionamento na farmácia se houver a dispensação de fracionáveis onde deverá vir com número de lote, validade, nome do medicamento para todos, mas isso ainda não é validado apesar de a lei já ter sido aprovada, mas esta pratica ainda não existe em nosso país. A necessidade da atenção farmacêutica para adesão ao tratamento, quando o médico prescreve um medicamento e dá um prazo para o cidadão doente tomar, a pessoa normalmente começa a tomar o medicamento mas no 2º ou 3º dia em que apresenta melhoras, a pessoa para de tomá-lo, tendo consequências mais grave a resistência bacteriológica a este medicamento. Sendo que há necessidade da correta prescrição por médicos, dentistas e médicos veterinários, evitando sobras. Além disso, a população deve perder o hábito da automedicação.

Medicamentos na água
O medicamento quando em contato com a água se dilui. Mesmo havendo grande quantidade de água em pequena quantidade de antibióticos presente na água serão diluídos, e há as bactérias em contato com estes antibióticos, gerando as superbactérias. Estamos próximos de grandes epidemias causadas por infecções não tratáveis por medicamentos nenhum, pois as indústrias não conseguem acompanhar o desenvolvimento e o crescimento destas resistências bacterianas.  Novos antibióticos são produzidos e as bactérias já estão resistentes aos antibióticos em estudo.

CONSEQUÊNCIAS

A contaminação dos lençóis freáticos pela infiltração destes medicamentos que vão para o lixo, as águas pluviais por efluentes não tratadas serão contaminadas, e a atmosfera pelos gases que são colocadas no ar que são contaminadas pelos gases na queda de chuva na precipitação pluviométrica também contaminarão o solo e vão atingir nossas casas. A fertilidade do solo começa a ser afetada, as nossas plantas e o crescimento da agricultura serão contaminados através de agrotóxicos e medicamentos que também são trazidos pela chuva, aparecimento de problemas de saúde como alergias e outras doenças que cada vez aparecem em grande quantidade pela ação silenciosa destes produtos ingeridos todos os dias, aparecimento de bactérias de múltiplas resistências e a incapacidade de a indústria acompanhar este crescimento.

A SOLUÇÃO

  • O estabelecimento de políticas e conscientização da população sobre o uso racional de medicamentos, não somente da população mas de médicos e profissionais de saúde e políticos também para que entendam a importância da seriedade para ação neste assunto.
  • Que os governos e prefeituras abram Postos de coleta voluntária para retirada de medicamentos das residências e recolhimento adequado, que devem estar nas mãos de farmacêuticos para que sejam tratados de forma diferenciada de pilhas, óleos etc. E como idéia poderiam ser descartados nas próprias farmácias.
  • Destinação correta para este medicamento, que deve ser colocado em incineração que não é somente jogar no forno ou em uma caldeira qualquer, mas em fornos apropriados para reduzir os medicamentos a 3% de cinzas para serem levadas a aterros sanitários apropriados longe de nossas vias e para não contaminação do solo.

(Ronaldo Abrão - presidente do CRF/MS)




FONTE

- http://www.portaleducacao.com.br/palestras/detalhes-palestra/51/medicamentos-nas-residencias-uma-arma-contra-o-cidadao-e-um-risco-para-o-meio-ambiente

Estoque doméstico de Medicamentos

É comprovado que o impacto que os resíduos de medicamentos causam ao meio ambiente é um problema grave. Muitas pessoas, por falta de alternativas e de informação, ainda jogam medicamentos vencidos ou que não serão mais usados no lixo comum ou na rede de esgoto. Os medicamentos contêm substâncias químicas que contaminam o solo, a água e colocam em risco o meio ambiente. Alguns, ainda, inalterados, irão ser utilizados indevidamente por outras pessoas e animais.
Riscos do descarte inadequado de medicamentos:
  • Riscos à saúde de crianças ou pessoas carentes que possam reutilizá-los;
  • Reuso indevido de sobras de medicamentos: reações adversas graves, intoxicações, entre outros problemas.
 Saiba como jogar fora os medicamentos vencidos


POR QUE SOBRAM MEDICAMENTOS?


Os medicamentos são classificados como resíduos do grupo B, que engloba substâncias químicas que podem apresentar risco a saúde pública ou ao meio ambiente dependendo de suas características, de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Vários Estados e Municípios possuem legislação própria específica sobre o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, estabelecendo normas para classificação, segregação, armazenamento, coleta, transporte e disposição final destes resíduos. Contudo as legislações em vigor não são claras e muitas vezes são conflitantes, gerando dúvidas e impossibilitando a adoção de normas práticas e eficazes em todo o País. E ainda, esta legislação se torna deficiente por não mencionar a destinação final adequada de resíduos líquidos que direciona a estabelecimentos de saúde e não engloba a população no geral e não possui uma coleta adequada destes resíduos por parte das prefeituras de nada adiantando as normas se esta não é aplicada. 


ESTOQUE DOMÉSTICO


É importante refletir sobre os possíveis fatores relacionados ao estoque doméstico de medicamentos, pois é daí que se originam os produtos para o descarte. Entre eles, podemos citar:

  • Apresentação inadequada do produto: por exemplo, o usuário necessita e 21 comprimidos para um determinado tratamento com antibiótico e a caixa a ser vendida contém 28 cápsulas, logo, após terminar o tratamento restam 7 cápsulas que não devem ser utilizadas;
  • Reações adversas ao medicamento: neste caso, o indivíduo necessita interromper o uso do medicamento, se este não for descartado, a pessoa pode vir a utilizar novamente e sofrer os mesmos efeitos;
  • Falha/interrupção no tratamento: ocorre principalmente no caso de medicamentos de uso crônico, como anti-hipertensivos, antirretrovirais, entre outros;
  • Automedicação: é o uso de medicamentos sem prescrição médica ou auxílio de qualquer profissional da saúde, que pode acarretar em diversos problemas, e está diretamente relacionado com o item abaixo;
  • Farmácia caseira: é o “estoque” de medicamentos armazenados em casa, que ocorre principalmente quando a pessoa compra medicamentos para dor de cabeça, febre, dor de barriga, para ser usado de acordo com a necessidade, ou quando a pessoa utiliza medicamentos de uso contínuo e compra o tratamento para diversos meses;
  • Amostras grátis muitas vezes (quando não são medicamentos de uso crônico), acabam sendo esquecidos na farmácia caseira.


“uso racional de medicamentos”, de acordo com a OMS, quando "os pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade”.



FONTE

  • http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/81588400474586d89032d43fbc4c6735/Apresentac%CC%A7a%CC%83o+Anvisa.ppt?MOD=AJPERES (Acesso em 12/11/13 às 10h45min) 
  • http://www.uff.br/sbqrio/novidades/Novidades03_10_2008.html (Acesso em 10/11/13 às 23h12min) 
  • http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/132/014a016_artigo_dr_walter.pdf 
  • (Acesso em 12/11/13 às 12h35min) 
  • http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=9187&n_link=revista_artigos_leitura (Acesso em 10/11/13 às 11h35min) 
  • http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-06/anvisa-alerta-para-riscos-do-descarte-incorreto-de-medicamentos (Acesso em 10/11/13 às 14h45min) 
  • http://www.descarteconsciente.com.br (Acesso em 12/11/13 às 13h45min) 
  • http://www.academia.edu/1844377/caracterizacao_dos_medicamentos_descartados_por_usuarios_da_farmacia_popular_do_brasil_farmacia-escola_da_ufrgs (Acesso em 10/11/13 às 10h45min)

Cursos no Scientia

Conversei no dia 18/03/13 com Professor Valdir Tutunji onde tive toda segurança para recomendar e me inscrever nos simpósios e cursos do site.

O valor cobrado é simbólico para manutenção do site e o conteúdo é sensacional. Os certificados emitidos têm validade para o cumprimento de horas complementares, obrigatórias para a conclusão de cursos de graduação.

O Scientia faz parte de uma iniciativa para divulgar as ciências básicas e aplicadas, promovendo a formação, atualização e o aperfeiçoamento aos interessados nas áreas de educação, biologia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, medicina, nutrição e a outras correlacionadas.

O Scientia foi idealizado, criado e é mantido pelo Prof. Valdi Tutunji, bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela Faculdade de Humanidades Pedro II, que possui pós graduação lato sensu em Laboratório de Saúde Pública, pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Foi Professor e Coordenador do Curso de Biomedicina do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Atualmente é professor das disciplinas de microbiologia médica, aspectos laboratoriais do diagnóstico clínico e clínicas integradas do Curso de Medicina da Faculdade Atenas (Paracatu/MG). É membro da Sociedade Brasileira de Microbiologia e da International Society for Human and Animal Mycology.


https://www.facebook.com/www.scientia.bio.br?fref=ts
http://www.scientia.bio.br/



A Maldição da Profissão Farmacêutica

Conta a lenda que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre medicina e medicamentos, determinou que aquele "SABER" ficaria restrito a um grupo muito pequeno e selecionado.
Entretanto, nesse pequeno grupo, onde todos se consideravam "semi-deuses", já havia aquele que trairia as determinações divinas... Foi aí que o pior aconteceu!

Deus, bravo com a traição resolveu fazer valer alguns mandamentos:

1º Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
2º Não verás teu filho crescer.
3º Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.
5º A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.
6º Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho;
8º Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que entendem de remédio e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito.
12º Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
13º Terás sonhos, com remédios, e não raro, resolveras problemas de trabalho neste período de sono.
14º Exibirás olheiras como troféu de guerra.
15º E, o pior... Inexplicavelmente gostarás de tudo isso!


A Cura pelos Genes

MAIS UM AVANÇO PARA O INVESTIMENTO NA TERAPIA GENÉTICA
Está inaugurada a era na qual doenças como Aids e a diabetes poderão ser tratadas simplesmente por alteração do DNA. Um medicamento de terapia gênica, um marco da história da medicina Glybera, solução aprovada pela agência europeia que regula remédios para ser comercializados.

Pessoas com doença genética rara, conhecida pela sigla LPLD, caracterizada por um defeito no gene que determina a produção da enzima lipoproteína lipase, responsável pela decomposição da gordura. Sem ela o corpo não metaboliza o nutriente, ficando com altas concentrações de gordura no sangue que acarreta uma série de consequências como sucessivas internações por pancreatite (inflamação do pâncreas), desnutrição, diabetes e problemas cardiovasculares e que não havia tratamento a não ser a dieta restritiva. Esta doença é causada por mais de 100 tipos de mutações no gene que regula a produção dessa enzima no organismo e ocorre especialmente nas células musculares. 

O sucesso veio com a escolha de um vírus adeno-associado que provoca menores reações do sistema imunológico e não causa doenças. Com seu DNA retirado e substituído por material genético humano contendo gene saudável da lipoproteína lipase, ele transporta o gene certo ao seu destino. Lá despeja seu conteúdo em um local específico do cromossomo 8, onde está o gene defeituoso que com a chegada do gene normal, leva as células a produzir enzima essencial.

Segundo cientistas, 3 anos após o tratamento, os pacientes continuam a produzir a enzima sem necessidade de tomar novas injeções. Os criadores afirmam que ela representa a cura para essa doença

COMO AGE A TERAPIA GÊNICA?


1º substituição do gene alterado por uma cópia normal desse mesmo gene
2º Inativar o gene que está funcionando inadequadamente.
3º Introduzir novos genes no corpo para ajudar a combater a doença


FONTE
  • Revista Isto é (Janeiro de 2013)  A cura pelos Genes  nº 254  

Everolimo e o câncer de mama

A ANVISA liberou o tratamento do câncer de mama avançado aqui no Brasil com o Everolimo, que era utilizado para o câncer renal.

Estrutura química de Everolimo
dihydroxy-12-[(2R)-1-[(1S,3R,4R)-4-(2-hydroxyethoxy)-3-methoxycyclohexyl]propan-2-yl]-19,30-dimethoxy-15,17,21,23,29,35-hexamethyl-11,36-dioxa-4-azatricyclo[30.3.1.04,9]hexatriaconta-16,24,26,28-tetraene-2,3,10,14,20-pentone
Everolimo é um fármaco utilizado no tratamento avançado de câncer renal com metástases e pacientes na pós-menopausa, com câncer de mama avançado, receptor hormonal positivo. Comercializado sob o nome de Afinitor® da Novartis, possui como mecanismo de ação a inibição da proteína mTor que proporciona avanço de crescimento das células tumorais. O medicamento também está sendo investigado para tratamento de outros tipos de câncer e é usado na prevenção de rejeição de órgãos em transplantes. Em 2010 foi aprovado pelo FDA contra o astrocitoma subependimário de células gigantes (SEGA).

A Anvisa segue o entendimento de agências reguladoras de remédios nos EUA e na Europa que aprovaram, no segundo semestre de 2012, o uso do medicamento everolimo (Afinitor) para mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado e hormônio-dependente (RH+).

Segundo Maira Caleffi, presidente da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), a droga é uma opção para quem teve metástase, fez tratamento com terapias hormonais, mas se tornou resistente às drogas.

Desenvolvido pela Novartis, o everolimo é uma droga oral comercializada exclusivamente pela marca Afinitor. Um pedido do laboratório que ele seja incorporado à rede pública de saúde será enviado nos próximos dias e a expectativa é de que o remédio atenda 15% das pacientes com câncer de mama (O medicamento e o tratamento hormonal que o acompanha custam R$ 8.000 por mês). Algumas mulheres vinham tendo acesso ao remédio por alguns planos de saúde e pela via da Justiça. 

Os resultados mostraram que o tratamento com o medicamento mais que dobra a sobrevida livre de progressão da doença e o paciente chega a ter uma redução do risco de recorrência na ordem de 55%.

 

O grupo de pacientes na pós-menopausa, com câncer de mama avançado, receptor hormonal positivo, tem disponível um novo tratamento que utiliza um inibidor de aromatase (Aromasin ou Exemestano) associado a um inibidor mTOR everolimus (Afinitor). O Afinitor foi aprovado para esta indicação pelo Food and Drug Administration (FDA).
A segurança e a eficácia de Afinitor foram avaliadas em um estudo clínico com 724 pacientes com câncer de mama avançado, receptor hormonal positivo, com CERB-2 (HER-2) negativo. Todas as pacientes já estavam na menopausa e tinham recebido anteriormente tratamento com Femara ou Arimidex (hormonioterapia) e se tornaram resistentes à hormonioterapia. As pacientes foram selecionadas para receber Afinitor e Aromasin ou Aromasin e placebo. A adição do inibidor mTOR (Afinitor), aparentemente reverteu a resistência adquirida por estas pacientes, fazendo com que voltassem a responder ao tratamento hormonal.
O estudo foi desenhado para medir o tempo de sobrevida livre de progressão do câncer. As pacientes que foram designadas a receber a combinação Afinitor mais Aromasin tiveram um aumento de 4,6 meses no tempo médio de progressão da doença ou morte em comparação com pacientes que receberam o placebo mais Aromasin.
Os efeitos colaterais mais comuns do Afinitor usado para o câncer de mama foram úlceras da boca, infecções, erupção cutânea, fadiga, diarreia e diminuição do apetite. Doentes com 65 anos ou mais devem ser cuidadosamente monitoradas, pois apresentam uma maior taxa de efeitos colaterais graves.
O FDA já havia aprovado o Afinitor para tratar pacientes com carcinoma avançado de células renais que progrediu após tratamento com VEGFR – TKI, quimioterápicos ou imunoterápicos; em pacientes adultos com tumores neuroendócrinos progressivos avançados de origem pancreática; em pacientes com angiomiolipoma renal e complexo da esclerose tuberosa (TSC) não necessitando de cirurgia imediata e para adultos e crianças com astrocitoma subependimário de células gigantes associados à esclerose tuberosa, que requerem tratamento, mas não são candidatos à cirurgia curativa.
Afinitor é comercializado pela East Hanover, NJ-Novartis Pharmaceuticals Corporation.

 

Fonte

  • http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/09/02/eua-e-europa-aprovam-novo-tratamento-para-cancer-de-mama-avancado.htm
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Everolimo
  • http://msn.minhavida.com.br/saude/galerias/16095-anvisa-aprova-uso-de-mais-um-medicamento-contra-cancer-de-mama#.USeFgrrNjIU
  • http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1234817-anvisa-aprova-uso-de-remedio-oncologico-para-cancer-de-mama.shtml
  • http://www.news.med.br/p/pharma-news/310530/fda+aprova+afinitor+para+cancer+de+mama+avancado.htm

A partir do 2º semestre, gestantes serão vacinadas contra coqueluche


A vacina deve começar a ser ministrada a partir do segundo semestre. A chamada DTPa (vacina tríplice acelular que protege contra difteria, tétano e coqueluche) é a única vacina contra coqueluche que pode ser administrada de maneira segura em adultos. A vacina DTP tradicional e a vacina pentavalente, que inclui a DTP, só podem ser administradas até os seis anos de idade.

O Brasil ainda não fabrica a vacina. De acordo com o ministério, a produção mundial é pequena, mas estão sendo feitos acordos com laboratórios internacionais para iniciar um processo de aquisição, envolvendo a possibilidade de transferência de tecnologia. Ainda segundo o órgão, o aumento de casos da doença faz parte de uma tendência que está sendo observada na Europa e nos Estados Unidos desde 2010.

O esquema vacinal ainda não foi definido, ou seja, o calendário de vacinação, o período de gestação recomendado para receber a dose e quantas doses serão necessárias para garantir a prevenção.

Coqueluche


De 2011 a 2012, o número de casos confirmados de coqueluche quase dobrou no país. Foram notificados 4.553 casos, 85% em crianças com menos de um ano de vida. Setenta e quatro bebês morreram no ano passado vítimas da doença. A principal forma de prevenção é a vacinação, que só é realizada a partir dois meses de vida, com doses complementares aos quatro e aos seis meses, chamada pentavalente.

Por isso, o Ministério da Saúde resolveu alterar a estratégia de imunização e incorporar um novo tipo de vacina ao calendário das gestantes. O objetivo é que os bebês já nasçam protegidos, por conta dos anticorpos que são transferidos da mãe para o feto, evitando que eles contraiam a doença até que completem o esquema básico de vacinação.
O que é?
A coqueluche é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Bordetella pertussis que compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios), e se caracteriza por crises de tosse seca. Por isso, também é conhecida como tosse comprida.

Como se pega?
A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto com a pessoa doente, por meio de gotículas de secreção expelidas ao tossir, falar ou espirrar. É raro, mas a transmissão também pode ocorrer por objetos contaminados com secreções do doente.

Quais são os principais sintomas?
Os sintomas variam conforme a fase da doença. São três etapas sucessivas. A primeira inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em seguida, começam os acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar. Na recuperação, as crises são de tosse comum. Bebês menores de seis meses são os mais propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte.

Como prevenir?
A principal forma de prevenção é a vacinação. São três doses ministradas na primeira infância, aos dois, quatro e seis meses de vida. A imunização está incluída na pentavalente, que também protege contra Difteria, Tétano, Hemófilos e Poliomielite.

Como é tratada?
Com um antibiótico do tipo eritromicina, a ser indicado por um profissional de saúde.

Fonte


  • http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2013/02/coqueluche-entenda-a-doenca
  • http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2013/02/a-partir-de-junho-gestantes-serao-vacinadas-contra-coqueluche
  • Ministério da Saúde.

Seja um doador de órgãos. Seja um doador de vidas

A carência de doadores de órgãos é ainda um grande obstáculo para a efetivação de transplantes no Brasil. Mesmo nos casos em que o órgão pode ser obtido de um doador vivo, a quantidade de transplantes é pequena diante da demanda de pacientes que esperam pela cirurgia. A falta de informação e o preconceito também acabam limitando o número de doações obtidas de pacientes com morte cerebral. Com a conscientização efetiva da população, o número de doações pode aumentar de forma significativa. Para muitos pacientes, o transplante de órgãos é a única forma de salvar suas vidas.

"Doar não é um tabu. Conte para sua família. Conte com sua família". 

Para ser um doador de órgãos hoje, o principal passo a ser tomado é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito, nem a necessidade de um registro formal no RG ou CNH. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas. 

Lei sobre transplante de órgãos

A Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar.
Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.

Para ser doador é preciso:

  • Ter identificação e registro hospitalar;
  • Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
  • Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
  • Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
  • Submeter o paciente a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral;
  • Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas.
Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.

O que pode ser doado:

  • Cartilagem (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca);
  • Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
  • Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
  • Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
  • Sangue;
  • Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
  • Pele(retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca);
  • Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
  • Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
  • Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
  • Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
  • Valvas Cardíacas.
Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Para doar órgãos em vida é necessário:

  • Ser um cidadão juridicamente capaz;
  • Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
  • Apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
  • Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando; " Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante; e 
  • Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.

Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida:

  • Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%);
  • Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
  • Pâncreas;
  • Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais); 
  • Rim.

Impedimentos para a doação:

  • Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular; 
  • Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
  • Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas; e
  • Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas. 

Fonte

  • http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23628
  • http://noticias.r7.com/saude/ministerio+da+saude+lanca+campanha+para+incentivas+doacao+de+orgaos-27092012

Sulfato de Atazanavir terá produção nacional em 2013

A partir de 2013 começará a ser distribuído na rede pública de saúde mais um medicamento com o rótulo nacional para o tratamento da Aids: o Sulfato de Atazanavir.




Fórmula molecular: C38H52N6O7. H2SO4
Atazanavir é um fármaco antirretroviral da classe dos inibidores da protease (IP), utilizado para tratar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), assim como para pessoas que não queiram adquirir tal infecção em seu organismo.




No dia 30 de Novembro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, no Rio de Janeiro, da cerimônia de oficialização do processo de transferência de tecnologia para a produção do medicamento no país. A produção nacional do Atazanavir será possível graças a uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre o Ministério da Saúde – por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) – e o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb. O antirretroviral, distribuído aos pacientes do SUS, é utilizado por cerca de 45 mil pessoas – cerca de 20% do total de pacientes. Padilha disse que, apesar dos avanços no tratamento e combate à epidemia, ainda há muito o que fazer. 
“De cada quatro brasileiros que contraíram o HIV, apenas um sabe que tem o vírus. Mas iniciativas como esta, que permitirá produzir o Atazanavir no país, representam um passo concreto e decisivo na estratégia que reúne produção, inovação tecnológica, prevenção e promoção da saúde. Também estamos no caminho certo para, até 2015, alcançarmos a meta de interromper a transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV. E quase metade dos antirretrovirais usados pelo programa do governo federal já são fabricados no país”, comemorou o ministro da Saúde. Atualmente, o Atazanavir é importado e a expectativa é de que o Ministério da Saúde economize cerca de R$ 385 milhões durante os cinco anos de parceria.
Os presidentes da Bristol-Myers Squibb, Gaetano Crupi, e da Fiocruz, Paulo Gadelha, também estiveram presentes à cerimônia. Gadelha lembrou que, há 25 anos, a Fundação foi pioneira no Brasil ao conseguir, por meio de uma equipe comandada pelo pesquisador Bernardo Galvão, o isolamento do HIV. Ele acrescentou que depois desse feito a Fiocruz continuou na vanguarda das pesquisas em HIV/Aids no Brasil e que a incorporação tecnológica advinda da parceria com a Bristol-Myers Squibb permitirá uma maior capacitação tecnológica do setor público, o que tornará possível manter a liderança do MS na área e reforçar as competências de Farmanguinhos. “A produção do Atazanavir reforça este papel diferenciado da instituição e o compromisso social da Fundação”, completou Gadelha. O diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva, disse que a parceria é um capítulo importante da luta contra a Aids no Brasil e parabenizou toda a equipe que participa do projeto que levará à produção do que chamou de "mais um medicamento verde-amarelo".

 O diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe, o ministro Alexandre Padilha, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e o presidente da Bristol-Myers Squibb, Gaetano Crupi, na cerimônia, no <EM>campus</EM> da Fiocruz<BR>
(Foto: Peter Ilicciev)
O diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe, o ministro Alexandre Padilha, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e o presidente da Bristol-Myers Squibb, Gaetano Crupi, na cerimônia, no campus da Fiocruz
(Foto: Peter Ilicciev)





Para Gaetano Crupi, o acordo reforça o compromisso da empresa em contribuir para ampliar o acesso a tratamentos para doenças graves como a Aids. “Para nós é uma honra estabelecermos a primeira PDP do Programa Nacional DST/Aids do Brasil, em reconhecimento ao comprometimento do governo com a saúde de seus cidadãos por meio de sua política universal de acesso ao tratamento do HIV/Aids”. Segundo o executivo, o Sulfato de Atazanavir é um medicamento de fundamental importância dentro do arsenal terapêutico para o tratamento do paciente com infecção por HIV. “Acreditamos que esta será uma parceria de muito sucesso”, completou.

O ministro Padilha destacou que essa é a primeira PDP para a produção de um medicamento, para o tratamento de HIV/Aids, em que a patente ainda está vigente. A iniciativa fortalece o Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids do Ministério da Saúde, garantindo acesso universal e gratuito aos antirretrovirais desde 1996. “Essa iniciativa consolida o compromisso do Ministério de reforçar o Complexo Industrial da Saúde e possibilita a autonomia do país na produção de medicamentos. Com a parceria, o Brasil terá capacidade para se tornar autossuficiente na produção do Atazanavir e fortalecer a indústria farmoquímica nacional”, afirmou.

O Sulfato de Atazanavir é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease (IP), e constitui uma importante droga para o tratamento de pacientes com infecção por HIV/Aids. Atualmente, ele é indicado para início de terapia como medicamento preferencial entre os inibidores de protease na composição de esquemas terapêuticos das diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos (DHHS, na sigla em inglês), da Sociedade Internacional Antiviral (IAS, na sigla em inglês), da Sociedade Clínica Europeia de Aids (EACS, na sigla em inglês) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Acordo


O acordo para a produção nacional do Atazanavir foi firmado em novembro de 2011. A parceria inclui a transferência da tecnologia, a fabricação e a distribuição pelo período de cinco anos. Nesse período, o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb irá transferir a tecnologia do insumo ativo a um laboratório privado nacional e do medicamento a Farmanguinhos, que passará a fabricá-lo.

Serão adquiridos maquinários e equipamentos e haverá a capacitação dos profissionais brasileiros por especialistas do laboratório internacional. A partir de 2013, o medicamento será distribuído com a embalagem de Farmanguinhos, mas a sua produção com a tecnologia nacional terá início em 2015. Até 2017 serão produzidas 99 milhões de cápsulas de Atazanavir na apresentação de 300 mg, sendo 19,9 milhões delas, a cada ano; e 28 milhões das cápsulas de 200 mg, sendo 5,6 milhões, também a cada ano.

Combate ao vírus


O Brasil é referência mundial no enfrentamento ao HIV/Aids. Há 16 anos, o SUS garante acesso universal a todos os medicamentos necessários para o combate ao HIV, além de exames e acompanhamento médico, que beneficiam 217 mil brasileiros. Além disso, o SUS oferece tratamento antirretroviral a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids.

O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Desses 20, oito são objeto de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo. Além do Atazanavir, o país terá Tenofovir, Raltegravir, Ritonavir Termoestável, Lopinavir + Ritonavir, Ritonavir Cápsula Gel. Mole, Tenofovir + Lamivudina (2 em 1) e Tenofovir + Lamivudina + Efavirenz (3 em 1), anunciados este ano.


Fonte

  • http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/medicamento-usado-por-20-dos-soropositivos-ter%C3%A1-fabrica%C3%A7%C3%A3o-nacional