Ao Cavaleiro do Medicamento
Contagem de Reticulócitos
Aula prática de Hematologia
Os reticulócitos são eritrócitos jovens, recém-liberados pela medula óssea e que ainda contém o RNA ribossômico.
Não é fundamental que o exame de reticulócitos seja realizado durante a hemorragia, somente depois de 3 a 4 dias (período de produção da eritropoiese nesses casos), o reticulócito só é lançado no sangue periférico depois do 3º dia, tal exame após esse período, é importante para verificar se houve resposta da medula óssea na eritropoiese.
A função do exame de reticulócitos, é verificar a atividade da medula óssea em relação à eritropoiese (funcionamento da medula na produção de eritrócitos).
O valor de referencia dos reticulócitos é de 0,5% a 1,5%, no sangue periférico.
A coloração é realizada com azul de cresil brilhante, também conhecida como supravital. Esse corante evidencia as organelas.
Materiais e Reagentes:
- Lâmina de vidro;
- Lâminas distensoras;
- Corante Azul de cresil brilhante;
- Tubos de ensaio;
- Banho-maria à 37°C;
- Microscópio óptico;
- Óleo de Imersão.
- Colocar o sangue no tubo de hemólise na proporção de 1:1, ou seja, partes iguais de corante e sangue (colhido por punção venosa com anticoagulante) em tubos de ensaio (gotas)
- Homogeneizar e colocar em banho-maria á 37°C por 10 minutos.
- Retirar do banho-maria. Agitar e retirar uma gota para fazer uma lâmina (para leitura na objetiva).
- Secar e examinar ao microscópio sob imersão.
- Contar 10 campos, anotando o número de reticulócitos encontrados.
- Expressar o resultado em percentagem e número absoluto. (O material contado é o que são as bolinhas azuis que contém tipo uma estrela dentro da hemácia).
- Opcionalmente pode-se fazer coloração de fundo por Giemsa.
Cálculos: Reticulócitos em 10 campos
------------------------------------------- = % de reticulócitos
10
ou
% de reticulócitos x
Hm/ml
Interpretação
O resultado é expresso em percentual e em número absoluto em relação a população de eritrócitos. Sua contagem serve para avaliar de forma efetiva a produção de eritrócitos, sendo útil no controle terapêutico, no diagnóstico diferencial e na classificação das anemias.
Valores normais:
- No adulto.............................0,5 a 1,5% ou 25.000 a 75.000/mm3 sangue
- Recém-nascidos possuem maior numero de reticulócitos. O exame também é solicitado em casos de hemorragia e anemias hemolíticas (quando as hemácias são destruídas em grande quantidade).
Um paciente com um determinado grau de anemia deve ter a sua contagem de reticulócitos corrigida para que se determine o número de reticulócitos de acordo com o grau de anemia, o que muitas vezes mostra que uma contagem de reticulócitos normal pode estar tendo uma representatividade baixa para o paciente.
Veja a técnica e um exemplo:
Porcentagem de reticulócitos x hct do paciente
Hct normal
Sabendo que um hematócrito considerado normal tem valor igual a 45% que representa a porcentagem da parte sólida do sangue e supondo que na contagem convencional a porcentagem de reticulócitos deste paciente tenha dado 1,2% e seu hematócrito 29:
Índice de reticulócitos = 1,2 x 29 = 0,77
45
O que parecia uma contagem normal igual a 1,2% de reticulócitos passou a ser uma contagem abaixo do normal.
Causas de reticulocitoses
1. Esferocitose
2. Drepanocitose
3. Eritroblastose Fetal
4. Anemia aguda pós-hemorrágica
5. Anemia hemolítica autoimune adquirida
6. Hemoglobinúria Paroxística noturna
7. Resposta terapêutica satisfatória nas anemias carenciais
Causas de
reticulopenias
1. Anemia Aplástica
2. Crise aplástica de anemia hemolítica
3. Anemias Megaloblásticas
A Reticulocitose é um bom índice da resposta terapêutica das anemias por carência de fatores hematopoiéticos.
Uma anemia ferropriva responde à administração de ferro com reticulocitose até a sua inteira correção.
Reticulocitose na ausência de perdas sanguíneas ou tratamento de estados carenciais com ferro, folatos ou vitamina B12 é bastante indicativo de hemólise.
Leia também:
FONTE
- http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Eritropoese&lang=3
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Hematopoiese
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Eritr%C3%B3cito
- http://pt.slideshare.net/andersongalvao2012/resumo-hemato
- http://hematologiacarlao.blogspot.com.br/2009/03/contagem-de-reticulocitos-e-plaquetas.html
- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAw-0AF/contagem-reticulocitos
Pais, filhos, a escola e os tais medicamentos
Tabela para dispensação de antiparkinsonianos e anticonvulsivantes
Parágrafo único. No caso de prescrição de substâncias ou medicamentos antiparkinsonianos e anticonvulsivantes, a quantidade ficará limitada até 6 (seis) meses de tratamento.

Obs.: Os medicamentos em negrito não são referência, segundo lista oficial da Anvisa, mas são os únicos com esta substância no mercado.
FONTE
- http://www.anvisa.gov.br/hotsite/talidomida/legis/Portaria_344_98.pdf
- https://www.facebook.com/photo.php?fbid=638286969540682&set=a.584227948279918.1073741833.489873574382023&type=1&relevant_count=1
- http://www.anvisa.gov.br/
legis/portarias/344_98.htm - http://www.slideshare.net/
marinezesper/ material-dispensao-de-produ tos-controlados-verso-2 - http://
portal.anvisa.gov.br/wps/ wcm/connect/ 08ea74804e47534cb197b3c09d4 9251b/ Lista+A+Farmacos+Isolados_2 2_01_2013.pdf?MOD=AJPERES - http://
portal.anvisa.gov.br/wps/ wcm/connect/ 861bda004e62dd719e7dded762e 8a5ec/ Lista+B+Associações.pdf?MOD =AJPERES - http://
consultaremedios.com.br/
Cuidados com a Água para consumo humano
Caso não seja possível ferver, obtenha água de uma fonte que não tenha sido contaminada por esgoto e realize a filtração e coloque hipoclorito de sódio (2,5%).
http://media.fazfacil.com.br/2012/10/mat_agua.gif
|
- Intoxicação causadas por agentes químicos;
- Febre tifóide;
- Cólera;
- Hepatite A;
- Sintomas mais comuns: diarréias, vômitos, febre e dores abdominais.
Utilização do Hipoclorito de sódio 2,5%
- Deixar repousar por 30 minutos.
CUIDADOS IMPORTANTES:
- Ferver a água de 1 a 5 minutos;
- Filtre a água e clore a água da parte inferior do filtro adicionando 2 gotas de água sanitária para cada litro de água;
- Nunca beber água não potável;
- Beber água filtrada e clorada;
- Lavar sempre as mãos antes das refeições;
- Use um filtro central e clore a água filtrada, no reservatório;
- Mantenha o filtro sempre limpo. Use SOMENTE água corrente para lavar as velas dos filtros domésticos, trocando-as quando estiverem gastas;
- Para cloração a ser realizada na sua caixa d’água, a mesma deve estar limpa. A aplicação do produto deve ser feita diariamente;
- Na cisterna use o clorador por difusão.
- Lavar o recipiente com água e sabão;
- Enxaguar o recipiente;
- Misture o hipoclorito de sódio (2,5%) com a água (conforme diluição
- acima) e jogue no recipiente;
- Cubra o recipiente e agite a solução para que toque todas as superfícies
- interiores;
- Deixe o recipiente coberto por 30 minutos;
- Enxágüe com a água para consumo humano.
- Lavar com água para consumo humano e sabão;
- Enxaguar com água para consumo humano;
- Desinfete usando a solução de hipoclorito de sódio 2,5% e água;
- Deixar secar naturalmente.
- Para utensílios: lavar normalmente e depois mergulhar os objetos na solução por uma hora;
- Pisos, paredes, bancadas, etc: umidecer um pano na solução e passar nas superfícies e deixar secar naturalmente.
- Feche o registro impedindo que entre água na caixa d'água;
- Esvazie a caixa d'água abrindo todas as torneiras da casa;
- Quando a caixa estiver quase vazia, tampe as saídas para que a água suja que restou seja usada na limpeza e para que a sujeira não desça pelo cano. Esfregue as paredes e o fundo da caixa;
- Use somente panos e escova para a limpeza (nunca use sabão, detergente ou outros produtos de limpeza);
- Retire a água e o material que restaram da limpeza usando pá, balde e panos, deixando a caixa totalmente limpa;
- Deixe entrar água na caixa até encher, colocando um litro de água sanitária para cada mil litros de água;
- Não use de forma alguma esta água nas duas horas seguintes;
- Passadas estas duas horas feche o registro ou a bóia de entrada para não entrar água na caixa;
- Esvazie a caixa pelas torneiras usando esta água para limpar e desinfetar os canos;
- Tampe a caixa para que não entre pequenos animais e poeira;
- Anote do lado de fora a data da limpeza;
- Finalmente abra a entrada de água. Esta água já pode ser usada.
Para uso na água de consumo humano é utilizado a água sanitária à base de hipoclorito de sódio.
FONTE
- http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/folder/agua_folder_novo.pdf
- http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/cuidados_agua_consumo_humano_2011.pdf
- http://cadernodefarmacia.blogspot.com/2012/12/norma-de-qualidade-da-agua-para-consumo_8150.html
- http://www.cban.com.br/v2/?p=388
- http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/A3.html
- http://www.ct.gov/dph/lib/dph/drinking_water/pdf/water_boil_faq_brazilian_portuguese.pdf
- http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Saneantes/Assunto+de+Interesse/Tipos+de+Produto/Agua+Sanitaria
- http://www.tuasaude.com/hipoclorito-de-sodio/
Toxina Botulínica
- A etapa inicial é a ligação da toxina a receptores específicos localizados no neurônio pré-sináptico da JNM. Embora a toxina seja mais específica para os receptores terminais da unidade motora, a ligação ocorre também nos gânglios colinérgicos autônomos, mas a um grau muito menor. Como resultado, apenas grandes exposições à TB estão associadas com efeitos simpáticos. A TB é normalmente incapaz de cruzar a barreira hematoencefálica e geralmente não exerce nenhum efeito no sistema nervoso central. O tempo “in vivo” necessário para a ligação da toxina a esses receptores é desconhecido, mas tem sido estimado em pelo menos 30 minutos.
- A segunda etapa envolve a internalização da toxina ligada no citosol nervoso por meio da endocitose mediada pelo receptor dependente de energia.
- Contudo, é no citoplasma no neurônio-alvo que ocorre a terceira etapa do envenenamento, a inibição da liberação de acetilcolina. Esse é um processo enzimático que requer o zinco como um co-fator. A TB é uma metaloendoprotease de zinco altamente conservada que inativa (por meio de clivagem enzimática) componentes específicos do mecanismo neuroexocitótico.

- Tipos A, B, E, F e G causam doença em humanos;
- Tipo C alfa e beta: causam botulismo em aves, gado e outros animais;
- Tipo D: associado com intoxicações por ingestão de forragens pelo gado.
- Tratamento da Hiperidrose;
- Blefarospasmos e outros espasmos locais;
- Distúrbios espásticos generalizados;
- Distonias;
- Hipersudorese;
- Estrabismo;
- Cefaleia tensional;
- Redução das linhas de expressão.
- Botulismo;
- Blefarospasmo: Piscar excessivo; espasmo tônico ou clônico do músculo oculi orbicularis;
- Gangrena Gasosa: invasão de músculos sadios por bactérias adjacentes a músculo ou tecido mole traumatizados;
- Enterocolite Pseudomembranosa: Inflamação aguda da mucosa intestinal;
- Infecção dos Ferimentos: A invasão do local de trauma por microrganismos patogênicos;
- Infecções por Clostridium: As infecções por bactérias do gênero clostridium.
O BOTULISMO
- botulismo alimentar;
- botulismo por ferimentos;
- botulismo intestinal;
- Outras formas: Uso terapêutico ou estético, bioterrorismo, Manipulação de material contaminado, em laboratório.
- Paralisia motora progressiva;
- ressecamento da boca;
- turvação da visão;
- dificuldade de deglutição;
- paralisia respiratória.
FONTE
- http://www.uff.br/farmacobiomed/colinergicos.pdf
- http://www.ordemfarmaceuticos.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/Doc6253.pdf
- http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1693&fase=imprime
- http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120403161628agente_seminario_botulismo.pdf
- http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Botulismo&lang=3
- http://www.icb.ufrj.br/media/BMF320_noturno/SNA%20colinergico.pdf
- http://www.denisesteiner.com.br/publicacoes/toxina_botulinica_cosmetics.htm
HPV: papiloma vírus
Na figura ao lado veremos o papiloma humano (VPH ou HPV, do inglês human papiloma virus).
Infecção pelo HPV
O HPV e o câncer
Como os HPV são transmitidos?
- A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada.
- A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.
- Também pode haver transmissão durante o parto.
- Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.
Manifestações da infecção pelo HPV
Condiloma acuminado |
- As lesões clínicas se apresentam como verrugas ou lesões exofíticas, são tecnicamente denominadas condilomas acuminados e popularmente chamadas "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista". Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável. Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.
- As infecções subclínicas (não visíveis ao olho nu) podem ser encontradas nos mesmos locais e não apresentam nenhum sintoma ou sinal. No colo do útero são chamadas de Lesões Intra-epiteliais de Baixo Grau/Neoplasia Intra-epitelial grau I (NIC I), que refletem apenas a presença do vírus, e de Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau/Neoplasia Intra-epitelial graus II ou III (NIC II ou III), que são as verdadeiras lesões precursoras do câncer do colo do útero.
Como a infecção pelo HPV é diagnosticada em homens e mulheres?
Qual o tratamento para a infecção pelo HPV?
Após passar por tratamento, a pessoa pode se reinfectar?
Vacina contra o HPV
- A vacina quadrivalente, da empresa Merck Sharp & Dohme (nome comercial Gardasil), que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18.
- E a vacina bivalente, da empresa GlaxoSmithKline (nome comercial Cervarix), que confere proteção contra HPV 16 e 18.
- A vacina quadrivalente está aprovada no Brasil para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, vulva e vagina e câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionados ao HPV 6, 11, 16 e 18.
- A vacina bivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18.
- A vacina quadrivalente tem esquema vacinal 0, 2 e 6 meses e, caso seja necessário um esquema alternativo, a segunda dose pode ser administrada pelo menos um mês após a primeira dose e a terceira dose pelo menos quatro meses após a primeira dose.
- o colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18. A vacina bivalente tem esquema 0, 1 e 6 meses, podendo ter a segunda dose administrada entre um mês e dois meses e meio após a primeira dose e a terceira dose entre cinco e 12 meses após a primeira dose.
Existem contra-indicações para a vacinação?
Leia também:
FONTE
- http://www.brasil.gov.br/saude/2013/09/cobertura-da-vacina-hpv-sera-ampliada-a-partir-de-2014
- http://blog.planalto.gov.br/vacina-contra-hpv-passa-a-fazer-parte-do-calendario-de-vacinacao/trackback/
- http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687
- http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-02/maioria-dos-estados-se-prepara-para-imunizacao-contra-o-hpvhttp://boaforma.abril.com.br/comportamento/saude-mulher/tira-duvidas-vacina-hpv-635297.shtml
- http://spacesaude.com.br/wp-content/uploads/2011/07/hpv31.png
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