Fevereiro Roxo

A Campanha Fevereiro Roxo surgiu na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, em 2014. E, ainda que não exista um calendário oficial de conscientização, geralmente o trabalho é feito por organizações não governamentais (ONGs). 

Alzheimer, lúpus e fibromialgia são tema da campanha Fevereiro Roxo. A criação da data foi para conscientizar a população sobre essas patologias. Apesar de, aparentemente, não apresentarem pontos semelhantes, ambas têm algo em comum (além de integrarem a Campanha Fevereiro roxo), as três não têm cura conhecida pela medicina até o presente momento.

E por isso visa mostrar que o diagnóstico precoce ajuda a manter a qualidade de vida. O lema da Campanha é “Se não houver cura que, no mínimo, haja conforto”. Ou seja, apesar de se tratarem de doenças incuráveis, não significa que o portador não possa ter qualidade de vida.


Alzheimer

O Alzheimer é uma doença descoberta em 1906. Ela geralmente se manifesta a partir dos 60 anos de idade e provoca perda da memória, da capacidade cognitiva e demência.
Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta apresentando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo.
Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85 anos podem apresentar algum sintoma dessa enfermidade e são inúmeros os casos que evoluem para demência. Feito o diagnóstico, o tempo médio de sobrevida varia de oito a 10 anos.
A doença de Alzheimer (Alois Alzheimer, neurologista alemão que primeiro descreveu essa patologia) provoca progressiva e inexorável deterioração das funções cerebrais, como perda de memória, da linguagem, da razão e da habilidade de cuidar de si próprio.
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Cérebro normal e cérebro com doença de Alzheimer avançada
  • Estágio I (forma inicial) – alterações na memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais;
  • Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação e insônia;
  • Estágio III ( forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;
  • Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição, infecções intercorrentes.
No Sistema Único de Saúde (SUS) é oferecido acompanhamento e tratamento para portadores do Alzheimer, incluindo a entrega de medicamentos. Dessa forma o paciente deve procurar uma unidade básica de saúde (UBS) diante de suspeita da doença ou qualquer anormalidade que tenha relação ao esquecimento. A partir daí, se for o caso, ele será encaminhado ao especialista.
Assim, para prevenir o desenvolvimento da demência é necessário adotar hábitos de vida saudáveis. Tudo isso deve ser feito ao longo da vida. Entre eles, manter o controle de doenças prévias como a hipertensão, diabetes e obesidade. Estimular ações de combate ao sedentarismo, com a prática de atividade física regular. Evitar o tabagismo também é fundamental nestes casos. Ademais, é preciso ainda praticar atividades que estimulem a memória, como leitura e realização de novas tarefas.

Lúpus

O lúpus ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. 
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. O lúpus ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano

São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. 

Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes tipos sintomas e vários locais do corpo. Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins.

Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas. A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins etc.). Dessa forma, entendemos que o tipo de sintoma que a pessoa desenvolve, depende do tipo de autoanticorpo que a pessoa tem e, que como o desenvolvimento de cada anticorpo se relaciona às características genéticas de cada pessoa, cada pessoa com lúpus tende a ter manifestações clínicas (sintomas) específicas e muito pessoais.. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade e sexo, principalmente, entre 20 e 45 anos. Se não houver tratamento adequado, especialmente, em casos mais graves, o indivíduo afetado pode morrer


Fibromialgia

A fibromialgia (FM) é uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador (sono que não restaura a pessoa) e cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.
Uma doença reumatológica que acomete por volta de 3% da população brasileira, em sua maioria mulheres adultas. 
Ainda não entende muito bem como a doença sem tratamento opera dentro do corpo humano. Sabe-se que pode evoluir para a incapacidade física e a limitação funcional, complicações impactantes na qualidade de vida.
O uso de medicamentos, práticas terapêuticas (como fisioterapia e acupuntura) e acompanhamento garantido de médicos das UBSs garante um tratamento adequado e possibilita melhora na qualidade de vida do paciente.


Fontes:


Janeiro Branco

Pelas Cores da saúde (adodada pelo Ministério da Saúde), o Janeiro Branco é uma campanha de conscientização do cuidado com a saúde mental, marcando o primeiro mês do ano. A iniciativa foi criada em 2014, por um grupo de psicólogos de Uberlândia, Minas Gerais. 
De acordo com a Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicada em 1946, a saúde é “um estado de completo bem-estar físico, mental social, e não apenas a ausência de doença ou de enfermidade”.
O início de um novo ano pode gerar ou aumentar a ansiedade, seja pela frustração de não ter cumprido metas do ano anterior ou pelo anseio por mudanças. O Janeiro Branco alerta para a importância de começar esse novo ciclo de forma mais saudável e tranquila.
O Hospital Santa Mônica ponderou algumas práticas que podem contribuir para melhorar a qualidade de vida e promover a saúde mental:
  • Afaste-se de situações que gerem emoções negativas;
  • Separe um tempo para curtir a vida e aproveitar o que ela oferece de melhor;
  • Valorize a convivência social e viva intensamente os bons momentos em família;
  • Pratique atividade física, tenha uma dieta saudável e cuide da qualidade do sono;
  • Mesmo durante o período de quarentena, não se esqueça de dar atenção aos amigos e aos familiares.
Ter saúde mental é estar bem consigo mesmo e com as outras pessoas, aceitar as exigências da vida, saber lidar com as emoções que fazem parte dela e entender seus limites pessoais, para saber quando é necessário buscar ajuda. A falta de atenção a saúde mental pode influenciar no aparecimento de males físicos e psicológicos, como a depressão, a ansiedade, o transtorno obsessivo-compulsivo, fobias, estresse pós-traumático, ataques de pânico, entre outros.

Cuide-se!



Práticas Integrativas e Complementares - PIC

A Fitoterapia, a Homeopatia, a Antroposofia, a Medicina Tradicional Chinesa, a Acupuntura e o Termalismo Social/Crenoterapia estão inseridas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, conforme Portaria nº 971/2006.

Em 2017, o Ministério da Saúde incluiu na PNPIC as seguintes práticas: Arteterapia, AYURV EDA, Biodança, Dança circular, Meditação, musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia comunitária integrativa (TCI) e Yoga.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população: 

  • Apiterapia
  • Aromaterapia
  • Arteterapia
  • Ayurveda
  • Biodança
  • Bioenergética
  • Constelação familiar
  • Cromoterapia
  • Dança circular
  • Geoterapia
  • Hipnoterapia
  • Homeopatia
  • Imposição de mãos
  • Medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde
  • Medicina Tradicional Chinesa – acupuntura
  • Meditação
  • Musicoterapia
  • Naturopatia
  • Osteopatia
  • Ozonioterapia
  • Plantas medicinais – fitoterapia
  • Quiropraxia
  • Reflexoterapia
  • Reiki
  • Shantala
  • Terapia Comunitária Integrativa
  • Terapia de florais
  • Termalismo social/crenoterapia
  • Yoga
Os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS.

As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas. Essas práticas não substituem o tratamento tradicional. Elas são um adicional, um complemento no tratamento e indicadas por profissionais específicos conforme as necessidades de cada caso.


FONTE:
  • BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 849, DE 27 DE MARÇO DE 2017. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0849_28_03_2017.html
  • BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 971, DE 03 DE MAIO DE 2006. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0971_03_05_2006.html
  • BRASIL. Ministério da Saúde. A Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/fitoterapia_no_sus.pdf. Acesso em: 20 Set. 2015.
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Relatório de Gestão: 2006/2010. Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: PNPIC-SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf. Acesso em 30 ago. 2015.
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 156 p.:il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 31).
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME2014.  9. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.  230 p.  
  • http://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/PlantasMedicinais.pdf

As "cores da saúde"

Na década de 1990, o Ministério da Saúde adotou o que ficou conhecido como as cores da saúde, creditadas a alguns meses do ano para a realização de mobilizações e campanhas publicitárias com o intuito de massificar as informações sobre determinadas doenças e a necessidade da prevenção. 



A cada mês falaremos sobre as campanhas de saúde, conforme as cores.

25 de Setembro - Dia internacional do Farmacêutico

No dia 25 de setembro comemora-se o Dia Internacional do Farmacêutico, a data foi instituída pelo Conselho da Federação Internacional Farmacêutica (FIP) em Istambul, Turquia, em 25 de setembro de 2009. O objetivo da data é:

  • Promover e valorizar a profissão farmacêutica no mundo;
  • Dar visibilidade aos serviços prestados pelos profissionais à comunidade, onde todos se beneficiam do acesso a medicamentos e tecnologias de saúde seguros, eficazes, de qualidade e acessíveis, bem como de serviços de assistência farmacêutica.
  • Integrar a categoria em todo o mundo.
“Transformando a saúde global” é o tema do Dia Mundial dos Farmacêuticos deste ano: 25 de setembro de 2020. A FIP convida você a usar o aplicativo WPD2020, que pode usar para gravar sua própria mensagem especial e divulgar como nossa profissão está transformando a saúde por meio de suas redes. 
A FIP almeja que, a população, em todos os países, se lembre do farmacêutico como o profissional que, ano após ano, supera inúmeros desafios, mas que não perde, nunca, a sua capacidade de cuidar do próximo e de servir à comunidade, sempre em busca do bem-estar coletivo. É assim no mundo inteiro. É assim no Brasil. Parabéns a todos que se reconhecem nessa descrição. 

Logo do CFF em comemoração ao dia mundial do farmacêutico em 2018: https://www.cff.org.br/noticia.php?id=5029&titulo=Dia+internacional+do+Farmac%C3%AAutico+-+CFF+adere+%C3%A0+campanha+da+FIP


REFERÊNCIAS

  1. https://www.cff.org.br/noticia.php?id=5029&titulo=Dia+internacional+do+Farmac%C3%AAutico+-+CFF+adere+%C3%A0+campanha+da+FIP
  2. https://www.fip.org/world-pharmacists-day

Volume de distribuição

Volume de distribuição: O volume de distribuição aparente, Vd, é o volume de líquido necessário para conter todo o fármaco do organismo na mesma concentração presente no plasma. O Vd é calculado dividindo-se a dose que alcança a circulação sistêmica pela concentração no plasma no tempo zero (C0): 

Vd = quantidade de fármaco no organismo / C0. 

Embora o Vd não tenha base física ou fisiológica, pode ser útil para comparar a distribuição de um fármaco com os volumes dos compartimentos de água no organismo.

O volume de distribuição não tem relação com o volume real do corpo ou com seus compartimentos líquidos, mas certamente com a distribuição do fármaco dentro do corpo. Para um medicamento com alta ligação tecidual, muito pouco do medicamento permanece na circulação; assim, a concentração plasmática é baixa e o volume de distribuição é alto. Fármacos que permanecem na circulação tendem a ter baixo volume de distribuição.
O volume de distribuição propicia uma referência para a concentração plasmática esperada para uma dose determinada, mas fornece pouca informação sobre o padrão específico de distribuição. Cada fármaco tem distribuição corporal única. Alguns fármacos dirigem-se, principalmente, para a gordura, outros permanecem no líquido extracelular e outros se ligam extensivamente a tecidos específicos.
Muitos fármacos ácidos (p. ex., varfarina e ácido acetilsalicílico) ligam-se amplamente às proteínas e, por isso, têm volume de distribuição aparentemente pequeno. Muitos fármacos básicos (p. ex., anfetamina e meperidina) são extensivamente captados pelos tecidos e, por isso, têm volume de distribuição aparentemente maior que o volume de todo o corpo.

  • https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/farmacologia-cl%C3%ADnica/farmacocin%C3%A9tica/distribui%C3%A7%C3%A3o-do-f%C3%A1rmaco-aos-tecidos
  • https://www.editorasanar.com.br/blog/farmacocinetica_tudo_que_voce_precisa_saber

Fosfato de Oseltamivir para influenza

O oseltamivis se liga a Neuraminidase (NA) do Influenza e impede-a de clivar o ácido siálico. Assim, o vírus continua preso à célula após sair.
Inibidor seletivo da neuraminidase (NAI). O oseltamivir se liga a Neuraminidase (NA) do Influenza e impede-a de clivar o ácido siálico. Assim, o vírus continua preso à célula após sair. 

O Fosfato de Oseltamivir é uma pró-droga. Após ser metabolizado pelo fígado e trato gastro-intestinal (TGI) transforma-se em um metabólito ativo, o Carboxilato de oseltamivir. 
É indicado para o tratamento e para a profilaxia de influenza A e B, síndrome gripal (SG ou sazonal) e Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em adultos e crianças.
A hemaglutinina (HA) é uma proteína que se situa na camada mais externa do vírus, o envelope. Ela reconhece um açúcar da nossa membrana celular, o ácido siálico, e é a responsável pelo reconhecimento e ligação do vírus a nossas células do sistema respiratório. Seu nome vem desta capacidade de reconhecer e se ligar à células e aglutinar hemácias (os glóbulos vermelhos do sangue), um dos primeiros testes desenvolvidos para diagnosticar o vírus. Sua numeração é dada com base na variação dos aminoácidos e são conhecidos mais de 15 tipos de HA, sendo H1, H2 e H3 as mais comuns em vírus que infectam humanos. 
neuraminidase (NA) reconhece a mesma molécula que a hemaglutinina, o ácido siálico da membrana celular. Mas realiza sua função de maneira oposta, seu papel é ajudar o vírus a deixar a célula invadida. 
Fazer uso desta afinidade da Neuraminidase pelo ácido siálico traz algumas vantagens. A primeira dela é a especificidade, ambas as drogas são muito bem reconhecidas pela enzima viral, agindo tanto no Influenza A quanto no B, e são pouco reconhecidas por enzimas humanas, o que diminui as chances de efeitos colaterais. Por fim, como elas imitam o substrato natural da enzima (molécula onde ela atua), a Neuraminidase perder a afinidade por elas implica em perder a afinidade pelo nosso ácido siálico. Assim, vírus com NA resistentes também são menos eficientes, pois se ligam menos à droga e ao substrato.

Para prescrição é utilizado o Receituário simples. A ANVISA em 2009, após a pandemia, colocou o oseltamivir na lista C1 da Portaria 344, porém em 2012 retirou da lista.
Suspensão oral

Cápsulas: 30mg, 45mg e 75mg













Para pacientes com comprometimento renal, é necessário ajuste de dose:


Quimioprofilaxia com antiviral
Não é recomendada se o período após a última exposição a uma pessoa com infecção pelo vírus for maior que 48 horas.
Posologia: 1x ao dia conforme peso, por 10 dias. 
Menos de 3 meses: não é recomendado a menos que a situação seja julgada crítica. 
Um surto de gripe da comunidade: Pode ser continuado por até 6 semanas.
A proteção contra a influenza é enquanto se há o uso do medicamento.
Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Efeitos colaterais

Náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais, além de cefaleia.
Raros: hepatite, enzimas hepáticas elevadas, erupções cutâneas e reações alérgicas, incluindo entre elas a anafilaxia e a Síndrome de Stevens-Johnson, arritmia cardíaca, convulsão, confusão mental, agravamento de diabetes, colite hemorrágica.

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BIBLIOGRAFIA: