Medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. A sua eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais. (RDC 48, de 16 de março de 2004/ANVISA).
RELAÇÃO DE FITOTERÁPICOS OFERTADOS NO SUS
Nome popular Nome científico Indicação Espinheira-santa Maytenus ilicifolia Auxilia no tratamento de gastrite e úlcera duodenal e sintomas de dispepsias Guaco Mikania glomerata Apresenta ação expectorante e broncodilatadora Alcachofra Cynara scolymus Tratamento dos sintomas de dispepsia funcional (síndrome do desconforto
pós-prandial) e de hipercolesterolemia leve a moderada. Apresenta ação colagoga e colerética Aroeira Schinus terebenthifolius Apresenta ação cicatrizante, antiinflamatória e anti-séptica tópica, para uso ginecológico Cáscara-sagrada Rhamnus purshiana Auxilia nos casos de obstipação intestinal eventual Garra-do-diabo Harpagophytum procumbens Tratamento da dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos de osteoartrite. Apresenta ação anti-inflamatória Isoflavona-de-soja Glycine max Auxilia no alívio dos sintomas do climatério Unha-de-gato Uncaria tomentosa Auxilia nos casos de artrites e osteoartrite. Apresenta ação antiinflamatória e imunomoduladora Hortelã Mentha x piperita Tratamento da síndrome do cólon irritável. Apresenta ação antiflatulenta e
Antiespasmódica Babosa Aloe vera Tratamento tópico de queimaduras de 1º e 2º graus e como coadjuvante
nos casos de Psoríase vulgaris Salgueiro Salix alba Tratamento de dor lombar baixa aguda. Apresenta ação antiinflamatória Plantago Plantago ovata Forssk Auxilia nos casos de obstipação intestinal habitual. Tratamento da síndrome do cólon irritável
Conceitos importantes:
- BRASIL. Ministério da Saúde. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME2014. 9. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 230 p.
- BRASIL. Ministério da Saúde. A Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/fitoterapia_no_sus.pdf. Acesso em: 20 Set. 2015.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Relatório de Gestão: 2006/2010. Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: PNPIC-SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf. Acesso em 30 ago. 2015.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 156 p.:il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 31).
- BRASIL. Ministério da Saúde. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME2014. 9. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 230 p.
- http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/8061/162/sus-oferece-fitoterapicos-como-alternativa-de-tratamento.html