Desvio padrão amostral

Em probabilidade e Estatística, o desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística. O desvio padrão define-se como a raiz quadrada da variância. É definido desta forma de maneira a dar-nos uma medida da dispersão que:
  1. seja um número não-negativo;
  2. use a mesma unidade de medida dos dados fornecidos inicialmente.
Faz-se uma distinção entre o desvio padrão σ (sigma) do total de uma população ou de uma variável aleatória, e o desvio padrão de um subconjunto em amostra.
O termo desvio padrão foi introduzido na estatística por Karl Pearson no seu livro de 1894: "Sobre a dissecção de curvas de frequência assimétricas".

Variância

A variância é a soma dos quadrados dividida pelo número de observações do conjunto menos uma. A variância é representada por s2, sendo calculada pela fórmula:
∑ (xi – Média)2 / (n – 1)
Ou seja,
s2 = SQ / (n-1)

Desvio padrão amostral

Se uma variável aleatória \operatorname{X} toma os valores  \operatorname{x}_1,\dots,\operatorname{x}_n , então o desvio padrão para esta amostra de n números (ou desvio padrão amostral) pode ser calculado da seguinte forma. Primeiro calcula-se a média de  \operatorname{X}, \overline{x}, através de:
\overline{x} = \dfrac{1}{n}\sum_{i=1}^n x_i = \dfrac{x_1+x_2+\cdots+x_n}{n}
Depois, o desvio padrão amostral é calculado como:
s = \sqrt{\dfrac{1}{n-1} \sum_{i=1}^n (x_i - \overline{x})^2}
A divisão por n-1 aparece quando exigimos que a variância amostral \operatorname{s}^2 seja um estimador não tendencioso da variância populacional \operatorname{\sigma}^2.
Quando os dados estão agrupados(frequência) temos:
s = \sqrt{\dfrac{1}{(\sum_{i=1}^k {f_i})-1} \sum_{i=1}^k ((x_i - \overline{x})^2 \times f_i)}
onde k é o número de observações diferentes.
Em outras palavras, o desvio padrão amostral de uma variável aleatória X pode ser calculada como:
  1. Para cada valor  x_i calcula-se a diferença x_i - \overline{x} entre  x_i e o valor médio \overline{x}.
  2. Calcula-se o quadrado dessa diferença. No caso dos dados estarem tabelados (com frequências), multiplica-se cada um destes quadrados pela respectiva frequência.
  3. Encontra-se a soma dos quadrados das diferenças. No caso dos dados estarem tabelados (com frequências), a soma é a dos produtos dos quadrados das diferenças pela respectiva frequência.
  4. Divide-se este resultado por: (número de valores - 1), ou seja,  (n-1). Esta quantidade é a variância  s^2 .
  5. Tome a raiz quadrática deste resultado.
O desvio padrão também pode ser calculado quando não se sabe a média dos dados. O cálculo é feito conforme a fórmula:

s = \sqrt{\frac{\sum x_i^{2} - \frac{1}{n} (\sum x_i)^{2}}{n-1}}



Ou seja:
desvio-padrao-formula-magistral


Em que:
s = desvio padrão da amostra;
\overline{x}. = média dos valores obtidos nas unidades testadas;
n = número de unidades testadas;
x1; x2; x3 ..............xn = valores individuais xi das unidades testadas;
n –1 = número de cápsulas testadas menos um. Exemplo: 20 cápsulas testadas: n -1 = 19.

De acordo com a literatura técnica farmacêutica e farmácia galênica, recomenda-se adotar como tolerância para o desvio padrão o valor de 5%.

Exemplo:

Como calcular o desvio padrão de 3,5,2,1,3,4,6,9,3?
  • O primeiro passo para o cálculo do desvio padrão é calcular a média () dos valores.


Assim:
\overline{x}. = ∑ xi/n
\overline{x}.= 3+5+2+1+3+4+6+9+3 / 9
\overline{x}. = 36/9
\overline{x}. = 4


  • O segundo passo é calcular (xi - \overline{x}., onde xi é cada um dos valores. Assim teremos:

(3-4)² = (-1)² = 1
(5-4)² = (1)² = 1
(2-4)² = (-2)² = 4
(1-4)² = (-3)² = 9
(3-4)² = (-1)² = 1
(4-4)² = (0)² = 0
(6-4)² = (2)² = 4
(9-4)² = (5)² = 25
(3-4)² = (-1)² = 1


  • O terceiro passo é calcular a variância (s²):

s² = ∑ (xi – \overline{x}.)2 / (n – 1)
s² = 1+1+4+9+1+0+4+25+1
s² = 46/(n-1)
s² = 46/(9-1)
s² = 46/8
= 5,75
Esse valor é chamado de variância.


  • Finalmente, o desvio padrão (s) é a raiz quadrada da variância, isto é,

s= √s²
s = √5,75 = ~ 2,3979

FONTE


  • http://www.racine.com.br/portal-racine/farmacias-e-drogarias/manipulacao-magistral/a-importancia-da-analise-do-peso-medio-desvio-padrao-e-coeficiente-de-variacao-na-manipulacao-de-medicamentos-para-a-farmacia-com-manipulacao
  • http://www.infoescola.com/estatistica/variancia-e-desvio-padrao
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Desvio_padr%C3%A3o

  • Cientistas africanos descobrem fármaco promissor contra malária




    Cientistas africanos descobrem fármaco promissor contra malária
    Cientistas da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, anunciaram o desenvolvimento de um novo fármaco para combater a malária. O composto, conhecido como MMV390048, pertence à classe das aminopiridinas.
    O fármaco mostrou-se promissor no combate aos cinco tipos conhecidos da doença com um único comprimido, tomado uma só vez.
    Testes realizados em animais mostram que o microrganismo causador da malária, o protozoário Plasmodium, desapareceu do organismo após uma só dose do produto.
    E o medicamento ainda impede que o mosquito Anopheles transmita o mal depois de picar um indivíduo malária infectado. 



    Erradicação da malária
    Os cientistas sul-africanos comemoram o feito: é a primeira vez que uma pesquisa feita na África por pesquisadores locais chega a resultados tão concretos.
    Kelly Chibale e seus colegas tiveram financiamento da Medicines for Malaria Venture (MMV), uma organização com sede na Suíça.
    Segundo os pesquisadores, com a nova tecnologia, eles esperam que, em duas ou três décadas, possa ser possível erradicar a malária em todo o mundo.
    A série das aminopiridinas foi inicialmente identificada por cientistas da Universidade de Griffith, na Austrália, também dentro dos esforços da MMV para rastrear cerca de 6 milhões de compostos com possibilidade de ação contra a malária.
    Os primeiros testes clínicos com o novo fármaco estão agendados para 2013.

    Rastros da malária
    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde, órgão ligado a ONU, registrou 216 milhões de casos em todo o mundo.
    A malária causa, entre outras coisas, febre, mal-estar, fortes calafrios e anemia. Sem o tratamento adequado, que deve ter início logo após aparecerem os primeiros sintomas, a doença pode levar à morte.
    No ano passado, cerca de 1 milhão de pessoas morreram de malária no mundo - 890 mil só na África Subsaariana. No Brasil, 97% dos casos ocorrem na Amazônia. As principais vítimas são as crianças. As autoridades de saúde estimam que, no Continente Africano, uma criança morra a cada quarenta e cinco segundos por causa da malária.

    Veja também outro artigo sobre o assunto:
    Descoberto agente químico eficaz contra parasita da malária  


    Carga Formal

    A estrutura de Lewis de uma molécula não está completa sem a atribuição das cargas formais dos átomos. As cargas formais são atribuídas considerando que as ligações químicas sejam 100% covalentes (sem caráter iônico). Exceto para moléculas diatômicas homonucleares, as cargas formais não são, de fato, cargas “reais”.

    As cargas formais são calculadas assumindo que o par de elétrons numa ligação química seja compartilhado igualmente entre os dois átomos, independentemente de suas eletronegatividades. A carga formal de um átomo pode ser calculada pela diferença entre o número de elétrons de valência do átomo e o número de elétrons que permaneceria nesse átomo caso os átomos ligados a ele fossem removidos homoliticamente (um elétron para cada átomo).
    A fórmula da carga formal (Cfo) é:
    Cf = V – (L + ½ S)
    Em que:
    V = nº de elétrons de valência do átomo livre;
    L = n} de elétrons presentes nos pares isolados (não ligantes) do átomo na estrutura;
    S = nº de elétrons compartilhados pelo átomo na estrutura.

    Muitos autores propõem que as cargas formais surgem da formação de ligações “dativas”. Usando o procedimento geral para o desenho de estruturas de Lewis e a expressão matemática para o cálculo das cargas formais, não há necessidade de lançar mão da idéia de ligação dativa para atribuir cargas formais.

    Veja os exemplos da tabela a seguir:

    Fórmula molecular
    Estruturas de Lewis e cargas formais
    NH4+

    CN-

    BF4-

    CO



    Para diferenciar estados de oxidação de cargas formais, estas últimas são escritas dentro de círculos. Na ausência de indicação, a carga formal do átomo é zero.
    Tente você mesmo construir as estruturas mostradas na tabela acima. Depois, faça a atribuição das cargas formais usando a expressão fornecida. Perceba que o resultado líquido da soma das cargas formais é sempre igual à carga total da molécula ou do íon poliatômico.
    Perceba que só é possível calcular e atribuir as cargas formais após o desenho das estruturas de Lewis.

    Resolva:

    Abaixo foram propostas duas estruturas para a molécula de sulfato de hidrogênio (ácido sulfúrico, H2SO4). Realize o cálculo da carga formal e descubra qual delas tem maior probabilidade de existência real.

    Resolução:

    A estrutura 1 tem maior probabilidade de existência real, mesmo considerando que nessa estrutura o enxofre tenha expandido seu octeto. Isso é mostrado no cálculo da carga formal abaixo, em que os valores mais próximos de zero foram os dessa estrutura.
    Realizaremos o cálculo da carga formal apenas para os átomos em destaque abaixo, pois os demais estão com arranjos iguais. Assim, temos:


    Fonte:

    • http://200.156.70.12/sme/cursos/EQU/EQ20/modulo1/aula0/aula03/02.html 
    • http://exercicios.brasilescola.com/quimica/exercicios-sobre-carga-formal.htm

    Saiba reconhecer os sintomas da dengue

    Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para combater a doença com maior eficácia. O primeiro passo para isso é conhecer como a infecção se manifesta. Se os sintomas forem reconhecidos, é fundamental procurar um médico o mais rápido possível. Em geral, a doença tem evolução rápida e benigna: saber antes pode fazer a diferença entre a ocorrência de um mal menor e consequências mais graves, principalmente no caso de crianças.




    Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. “Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, a pessoa só pode ter dengue quatro vezes”, explica o consultor de dengue da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ivo Castelo Branco.
    “70% a 90% das pessoas que pegam a dengue pela primeira vez não têm nenhum sintoma”, observa o consultor. Nos casos mais graves, a doença pode ser hemorrágica ou fulminante. “No caso das fulminantes, a pessoa tem uma reação tão intensa que pode destruir o cérebro, o coração e levar à morte."
     
    SINAIS DE ALERTA
    Dor intensa na barriga
    Sinais de desmaio
    Náusea
    Falta de ar
    Tosse seca
    Fezes pretas
    Sangramento

    Para identificar a gravidade da doença, Ivo destaca os chamados "sinais de alerta" da doença, que são: dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento.
    “As pessoas acham que dengue só é grave quando tem sangramento. A dor na barriga é tão importante quanto o sangramento, e os pacientes não valorizam isso”, explica.

    Diagnóstico precoce
    De acordo com a infectologista Patrícia Brasil, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia, que verifica a contagem de hematócritos e plaquetas no sangue. A infectologista afirma que a contagem de hematócritos acima do normal e de plaquetas abaixo de 50 mil por milímetro cúbico de sangue pode ser um indício de dengue.
    “O exame de sangue sozinho não determina se o paciente está com dengue ou não. É preciso diagnosticar também os sintomas. Esses dois fatores vão determinar as condições do paciente e ver se ele precisa ou não de internação. De qualquer maneira, o tratamento deve começar imediatamente”, destaca a infectologista.

    Período crítico
    O consultor da OMS observa que o período crítico da doença é quando a febre do paciente diminui. “Se a febre passar e o paciente tiver muita dor na barriga, ele está num estado grave mesmo sem sangramento”. Para Ivo, esse é um grande problema no atendimento primário nos hospitais porque geralmente as pessoas com febre são atendidas prioritariamente. “Tem que definir uma estratégia no atendimento porque o correto é dar prioridade aos pacientes sem febre”, defende.
    A infectologista diz que, ao passar a febre, a pessoa pensa que está curada, mas pode apresentar queda brusca de pressão, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo. O número de plaquetas ainda continua baixo e, por isso, é preciso continuar o tratamento.
    “O monitoramento clínico e laboratorial tem de ser constante, principalmente 72 horas após o período de febre. A complicação maior acontece no quinto dia da doença. O paciente tem de fazer pelo menos três exames de sangue, no início da dengue, depois da febre e uma terceira vez para ver se as plaquetas já voltaram ao normal."

    Tratamento
    Entende-se como parte do tratamento a hidratação do paciente. A dengue é uma doença que faz a pessoa perder muito líquido. Por isso, é preciso beber muita água, suco, água de coco ou isotônicos. Bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes, devem ser evitadas.
    Não existe um medicamento específico para a doença. Os sintomas são medicados para alívio das dores. “Se o paciente tiver dor, vai tomar remédio para dor. Se tiver náusea, remédio para náusea”, explica o consultor da OMS. O especialista alerta ainda para o uso de medicamentos antiinflamatórios, a base de ácido acetil-salicílico e fitoterápicos. “Alteram a coagulação e aumentam o risco de sangramento”, conclui.

    Repelentes e mosquiteiros
    A dengue, como ressalta a médica Patrícia, não escolhe vítima. Repelentes, mosquiteiros sobre as camas e roupas mais fechadas são recomendados a todos. Mas é preciso estar atento. “Os repelentes que existem no Brasil duram no máximo 3 horas, por isso, é preciso repassá-lo no corpo sempre que possível. Quanto menos áreas do corpo estiverem expostas, mais a pessoa estará protegida”, disse.

    Para Ivo, a responsabilidade da prevenção é tanto da população como dos governantes. “Se 1% dos domicílios de determinada região tiverem foco do mosquito, já pode ter epidemia”, calcula. “Os governantes tem que orientar cada região de maneira diferente. Eu não posso combater o mosquito em Porto Alegre como eu faço no Espírito Santo ou no Ceará”.
    “É normal acontecer isso no começo do ano, não é novidade”, diz o consultor. “Só não pode tomar providências apenas quando aparecer a epidemia, tem que ter uma continuidade para controlar o mosquito”, defende.
    Ele acrescenta que o primeiro passo para o combate é a mudança de mentalidade das pessoas. “Se você encontrar uma barata ou um rato na tua casa, espera pelo governo para combater? Não. Então, quando as pessoas tiverem essa percepção com a dengue, vamos conseguir controlá-la”, finaliza.



    Fonte:
    http://g1.globo.com/luta-contra-a-dengue/noticia/2011/02/saiba-reconhecer-os-sintomas-da-dengue.html

    Novo medicamento para o câncer de próstata pode ser usado a cada 6 meses

    Notícia

    Uma nova droga deve ser utilizada no tratamento de câncer de próstata no país. A injeção subcutânea chega ao Brasil em março de 2013 e atua no tratamento avançado da doença, quando até mesmo a cirurgia é descartada. O paciente deve receber a medicação a cada seis meses.
    De acordo com urologistas, a ingestão do medicamento de forma periódica ajuda na adesão do tratamento, além de proporcionar mais conforto ao paciente. Se aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a droga deve ser usada em homens que possuam a doença em estágio avançado. A discussão sobre o novo medicamento aconteceu no 12º Congresso Paulista de Urologia.

    Composto de acetato de leuprorrelina, o medicamento tem o nome comercial de Eligard. Ele integra o grupo de remédios usados na hormonioterapia. Sistema utilizado em pacientes que tem diagnóstico de estágio avançado do câncer, com metástase. Trata-se de uma terapia onde o hormônio masculino é a primeira alternativa terapêutica. Caso, esse método falhe, o tratamento é modificado e recorre-se a quimioterapia, considerada segunda linha do tratamento. Em câncer de próstata, a cirurgia só é indicada em casos que têm diagnóstico precoce.

    O americano, David Crawford, especialista americano que participou do congresso, alega que o desenvolvimento dessa linha de tratamento, a partir de hormônios, vai levar o câncer de próstata a ser tratado como doença crônica no futuro. Ele salienta que os especialistas têm esperança em tornar esse tipo de câncer, mesmo em estágio avançado, em uma doença controlável, da mesma forma que se trata o diabetes e a pressão arterial.
    O urologista, que é chefe da seção de Uro-Oncologia da Universidade do Colorado disse que aplicação da nova droga de maneira periódica é eficaz. Ele revela que possui experiência com pacientes que fizeram uso dessa estratégia nos EUA e os resultados são satisfatórios. Conforme Crawford não se trata apenas de tomar a medicação a cada seis meses e sim, ter um acompanhamento médico.
    A nova droga ainda passa por processo de aprovação da Anvisa. Por enquanto, estão disponíveis no Brasil, doses mensais e trimestrais. O valor de cada dose semestral deve girar em torno de R$3 mil.

    Prevenção

    Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), somente neste ano, mais 60.180 novos casos de câncer de próstata devem ser registrados. Os números mostram que a taxa de incidência é alta, 62,5 casos para cada 10 mil homens. Segundo especialistas, falta aos homens uma educação de prevenção contra o câncer de próstata. Os homens ainda precisam entender a importância de consultar periodicamente um urologista. Mesma cultura já condicionada às mulheres quanto às consultas ao ginecologista.


    Fonte:
    http://www.correiodoestado.com.br/noticias/novo-medicamento-para-o-cancer-de-prostata-pode-ser-usado-a_159846/

    Teoria de repulsão dos pares eletrônicos na camada de valência (RPECV)

    O modelo RPECV foi introduzido por Gillespie e Nyholm na década de 1950, com o intuito de auxiliar a previsão de geometrias moleculares a partir de estruturas de Lewis. O modelo RPECV é uma ferramenta extremamente poderosa na determinação de estruturas de moléculas de elementos representativos. As estimativas de geometria providenciadas pela teoria RPECV têm sido confirmadas por dados experimentais.
    De acordo com o modelo RPECV, apenas a repulsão entre pares isolados (p.i.) e pares ligados (p.l.) ao redor do átomo central são relevantes na determinação das geometrias. Pode ser estabelecida a seguinte ordem crescente de influência na determinação de geometrias:

    repulsão p.l-p.l. < p.l.-p.i. < p.i.-p.i.

    Na molécula de amônia (NH3), a geometria é piramidal triangular (Figura 1). Se o par 
    isolado tivesse a mesma influência que os pares ligados (as três ligações N-H), o ângulo de ligação ∠ HNH se assemelharia ao ângulo interno de um tetraedro regular: 109,5º. Entretanto, o ângulo ∠ HNH = 107º.
    Resultado de imagem para molecula da amonia
    Resultado de imagem para molecula da amonia
    Molécula da amônia. ∠ HNH = 107º (Lp significa par isolado)

    Desta forma os pares de elétrons se localizam o mais afastado possível, uns dos outros, para evitar uma repulsão brusca.

    Tabela de Geometria Molecular


    Observe na tabela abaixo, como estão organizados os pares de elétrons ao redor de um determinado átomo:
    A = átomo central
    L = átomo ou grupo ligado ao átomo central
    E = pares de elétrons livres (átomo central)







    Fonte:

    Regra de três simples (Método simples)

    A regra de três simples, na matemática, é uma forma de descobrir um valor a partir de outros três, divididos em pares relacionados cujos valores tenha a mesma grandeza (e unidade) diretas ou grandezas inversamente proporcionais.

    A regra de três é muito utilizada na Física e na Química para o cálculo de conversão de grandezas: velocidade, massa, volume, comprimento, área. É utilizado também para alguns cálculos de fórmulas na Farmácia.
    Existe um método simples para se fazer o cálculo da regra de três com grandeza diretamente prorpocional. Vejamos a seguir:


    Exemplo 1: Um ingresso de show custa R$ 15,00 então, o custo de 06 bilhetes será?

    Resolução: Montando a regra de três temos:

    01 bilhete ______ R$ 15,00
    06 bilhetes ______ x

    1*X = 6 * 15,00
    X= 90,00/1 = R$ 90,00

    Método simples: 6/1*15 = R$ 90,00

    Exemplo 2: Paulo trabalhou 30 dias e recebeu R$15.000,00. Quantos dias terá que trabalhar para receber R$ 20.000,00?

    Resolução: Montando a regra de três temos:

    15 000 ___________ 30
    20 000 ___________ x

    O 15 000 e o 30 são grandezas correspondentes, mas não da mesma espécie (15 000 é dinheiro e 30 são dias). Mas 15 000 e 20 000 são da mesma espécie, ou seja ambos são dinheiro.

    15 000x = 30 * 20 000
    x = 600 000 / 15 000
    x = 40

    Método simples:
    20 000/ 15 000 * 30 = 40

    Exemplo 3: A concentração de cálcio e fósforo, em mols por litro, no leite MUMU é, respectivamente: (dados: massas atômicas Ca = 40, P = 31) 

    Composição média por litro:
    Calorias: 651 kcal Cálcio: 1160 mg
    Vitamina B1: 1,7 mg Carboidratos: 45 g
    Proteínas: 31,7 g Fósforo: 960 mg
    Gordura: 35 g

    Resolução: Observe os dados, para o cálcio temos 1160 miligramas por litro e para o fósforo temos 960 miligramas por litro.
    40 gramas é a massa de um mol de cálcio, logo 1160 mg ou 1,16 gramas corresponde a 0,029 partes do MOL. Monte a regra de três.

    1 mol ____ 40 g
    X ______ 1,16g

    X=0,029 mol.

    31 gramas de fósforo corresponde a um mol, logo 960 miligramas ou 0,96 gramas corresponde a "x". Monte a regra de três.

    1 mol ___ 31 g
    X ______ 0,96 g

    X = 0,031

    Obs:

     Para a regra de três inversamente proporcional esse método não é aplicável