Azia? Não tome leite nem quente nem frio.

Mas qual é o problema do leite ? O leite é um alimento de grande polêmica quando se fala da azia. Há quem acredite que pode-se amenizar a situação, o que de fato acontece nas primeiras horas, piorando após algum tempo.

Quando ingerimos muitos alimentos ácidos é comum sentirmos azia. Mas por quê? Acontece que o nosso estomago produz o suco gástrico, que é responsável por ajudar na quebra dos alimentos, e o suco gástrico é composto de ácido clorídrico (HCl). Assim existe um acúmulo de ácidos no nosso estomago, proveniente de alimentos e também do suco gástrico, gerando assim a “azia”.

É comum tomarmos um antiácido estomacal quando sentimos azia, por exemplo sal de eno, leite de magnésia, bicarbonato de sódio, entre outros. Em geral esses antiácidos possuem em sua composição uma base, no caso do leite de magnésia a base é o Hidróxido de Magnésio [Mg(OH)2]. Ao chegar ao nosso estomago as bases reagem com o ácido clorídrico, neutralizando-o. Dessa forma cessa-se a azia. A reação de um ácido com uma base produz sal e água. 

Essa reação e chamada de reação de neutralização. A reação do ácido clorídrico com o leite de magnésia é a seguinte:
          2 HCl + Mg(OH)→ MgCl2 + 2 H2O
O sal formado é o Cloreto de Magnésio.

Então, e o leite? É o seguinte: as gorduras, proteínas e o cálcio no leite estimulam a produção de ácidos no estômago. Algumas pessoas aconselham o leite para a azia – mas há um problema. Sabe bem quando desce, mas estimula a secreção de ácidos no estômago. Outros alimentos que relaxam o esfíncter, e que devem ser evitados para aliviar ou evitar a azia, incluem a cerveja, vinho, outras bebidas alcoólicas e tomate.

FONTE: 
  • http://www.mundoeducacao.com.br/saude-bem-estar/azia.htm 
  • http://quipibid.blogspot.com.br/2011/05/o-que-e-um-acido.html
em 19/03/2013 ás 1h 35min

Cursos no Scientia

Conversei no dia 18/03/13 com Professor Valdir Tutunji onde tive toda segurança para recomendar e me inscrever nos simpósios e cursos do site.

O valor cobrado é simbólico para manutenção do site e o conteúdo é sensacional. Os certificados emitidos têm validade para o cumprimento de horas complementares, obrigatórias para a conclusão de cursos de graduação.

O Scientia faz parte de uma iniciativa para divulgar as ciências básicas e aplicadas, promovendo a formação, atualização e o aperfeiçoamento aos interessados nas áreas de educação, biologia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, medicina, nutrição e a outras correlacionadas.

O Scientia foi idealizado, criado e é mantido pelo Prof. Valdi Tutunji, bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela Faculdade de Humanidades Pedro II, que possui pós graduação lato sensu em Laboratório de Saúde Pública, pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Foi Professor e Coordenador do Curso de Biomedicina do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Atualmente é professor das disciplinas de microbiologia médica, aspectos laboratoriais do diagnóstico clínico e clínicas integradas do Curso de Medicina da Faculdade Atenas (Paracatu/MG). É membro da Sociedade Brasileira de Microbiologia e da International Society for Human and Animal Mycology.


https://www.facebook.com/www.scientia.bio.br?fref=ts
http://www.scientia.bio.br/



Taquifilaxia x Tolerância medicamentosa

Caso clínico: 
Um paciente precisando fazer cirurgia bariátrica, com peso muito acima do desejável para cirurgia segura, começou um tratamento com anfepramona 25mg (Dualid), visando perder, pelo menos, 30 kg no período de 2 meses. Passados 1 mês de tratamento, com redução de peso de 10 kg, o medicamento não correspondia mais ao efeito desejado. Em nova visita ao médico, este aumentou a dose do medicamento para 75 mg, voltando o medicamento a fazer efeito. Com base neste relato, o paciente pode ter desenvolvido taquifilaxia ou tolerância? 

Para respondermos, precisamos compreender melhor o que é Taquifilaxia e Tolerância medicamentosa.

Tolerância medicamentosa

É a diminuição do efeito de uma medicação por exposição excessiva do paciente ao seu princípio ativo. 
Diz-se que a tolerância a drogas se desenvolve quando se torna necessário aumentar a dosagem da droga para atingir o mesmo nível de efeito terapêutico que era alcançado quando a droga foi introduzida pela primeira vez. A tolerância pode acompanhar a dependência da droga ou pode ter uma significância farmacoterapêutica especial quando é de natureza farmacodinâmica (envolvendo uma reduzida capacidade de resposta dos receptores) ou farmacocinética (envolvendo uma taxa aumentada de biotransformação). Por exemplo: morfina e drogas relacionadas, drogas bloqueadoras de adrenalina que são usadas no tratamento da hipertensão.

Taquifilaxia

Uma tolerância aguda aos efeitos de uma droga, devida a uma causa farmacodinâmica que se desenvolve rapidamente, é denominada taquifilaxia.
taquifilaxia em farmacologia é nome dado ao fenômeno de rápida diminuição do efeito de um fármaco em doses consecutivas. É a tolerância desenvolvida após poucas doses absorvidas do produto, por depleção do mediador disponível.



Então, o que você acha que aconteceu com o paciente?


Diethylpropion.png
(RS)-2-diethylamino-1-phenyl-propan-1-one 
A anfepramona (cloridrato), também conhecida como dietilpropiona, é um fármaco anorexígeno, auxiliar no tratamento da obesidade. Possui atividade similar mas de menor potência estimulante à anfetamina e trata-se de uma amina simpaticomimética. 

A anfepramona tem ação no Sistema Nervoso Central. Produz efeito anorexígeno-saciogênico ao atuar no centro hipotalâmico da saciedade. Além disso, provoca estímulo no SNC, pode elevar a pressão arterial e produz efeito de tolerância. Em associação com uma dieta alimentar ficou estabelecido ser mais eficaz que a administração de uma dieta e placebo.
Atua na liberação da noradrenalina. Este, age nos núcleos hipotalâmicos laterais inibindo a fome. Tem potencial de dependência e gera tolerância (são necessárias doses maiores com o passar do tempo para obter o mesmo efeito), além de alterações psíquicas.


O efeito do medicamento diminui com seu uso.



Fonte: 

  • http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/12465/dessensibilizacao-e-taquifilaxia#ixzz2NFfNcYD4
  • http://www.areaseg.com/toxicos/toxicologia.html


Atualizado por Patricia Dias

A Maldição da Profissão Farmacêutica

Conta a lenda que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre medicina e medicamentos, determinou que aquele "SABER" ficaria restrito a um grupo muito pequeno e selecionado.
Entretanto, nesse pequeno grupo, onde todos se consideravam "semi-deuses", já havia aquele que trairia as determinações divinas... Foi aí que o pior aconteceu!

Deus, bravo com a traição resolveu fazer valer alguns mandamentos:

1º Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
2º Não verás teu filho crescer.
3º Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.
5º A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.
6º Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho;
8º Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que entendem de remédio e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito.
12º Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
13º Terás sonhos, com remédios, e não raro, resolveras problemas de trabalho neste período de sono.
14º Exibirás olheiras como troféu de guerra.
15º E, o pior... Inexplicavelmente gostarás de tudo isso!


Açúcar invertido

A sacarose, conhecida como o açúcar comum, é encontrada em diversas plantas, principalmente na beterraba e na cana-de-açúcar.

A glicose e a frutose são carboidratos ou glicídios, classificados como oses, pois não sofrem hidrólise. Possuem a mesma fórmula molecular (C6H12O6), sendo diferenciadas apenas pelo fato de que a glicose possui um grupo aldeído e a frutose um grupo cetona em sua estrutura, quando suas cadeias estão abertas.

Já a sacarose é um osídio, pois pode sofrer hidrólise. Ela é um dissacarídeo, pois, ao reagir com a água, forma duas moléculas de oses, que são exatamente a glicose e a frutose. Visto que essa é a reação inversa de sua formação, o resultado da mistura de glicose e frutose é denominado açúcar invertido

O termo invertido não tem nada a ver com as propriedades nutricionais ou referentes ao paladar, e sim com as físico-químicas. Decorre de uma característica física da sacarose, que se altera durante o processo de hidrólise: originalmente, um raio de luz polarizada que incide sobre a sacarose é desviado para a direita, ou seja, a sacarose é uma molécula dextrógira (D, +). Após o processamento de inversão, a glicose (D, +) e a frutose (L, -) resultantes têm a propriedade conjunta de desviarem a luz para a esquerda; ou seja, o açúcar invertido é levogiro.

A utilidade da luz polarizada é comprovar e classificar (dextrogiro ou levogiro) a existência de isomeria óptica das moléculas orgânicas que contém um carbono quiral (assimétrico). Tanto a frutose como a glicose possuem carbono quiral, após se dissociarem. Se a luz polarizada sofrer desvio é porque tem carbono assimétrico.

Utilização do açúcar invertido 

O açúcar invertido é utilizado na Indústria Farmacêutica na fabricação do Xarope simples.
Quando o calor é utilizado na preparação do xarope, alguma inversão da sacarose sempre ocorre. A velocidade de inversão é bastante aumentada pela presença de ácidos, pois o íon de hidrogênio age como catalisador da reação.
Se a inversão ocorrer, o sabor é alterado, visto que o açúcar invertido é mais doce que a sacarose, e o xarope escurece pelo efeito do calor sobre uma porção de levulose, ficando amarronzada. Os xaropes que sofreram decomposição são mais suscetíveis à fermentação e ao crescimento microbiano, já que a frutose e a glicose é mais solúvel, aumentando a água livre da solução.

Também é usado em Indústrias Alimentícia, pois a sacarose tem um sabor muito mais adocicado que o açúcar comum. Assim, eles hidrolisam a sacarose e gastam menos açúcar. Além disso, em chocolates com recheio líquido ou pastoso, o recheio ainda sólido é misturado com sacarose, água e invertase e depois se coloca a cobertura, com ele ainda sólido. Até chegar ao consumidor, a sacarose já reagiu e, como a frutose e a glicose são mais solúveis na água do que a sacarose, o recheio passa a ser líquido.
A aplicação em balas previne a cristalização do açúcar (fator desagradável que dá ao produto a consistência arenosa e seca). A função do açúcar invertido em biscoitos é proporcionar ao produto maciez e coloração caramelada.

Atenção! 
Recheio de chocolate é líquido em razão do uso de açúcar invertido.
Não é aconselhável o consumo de açúcar invertido por Diabéticos, pois contém glicose e o diabético deve evitar normalmente alimentos que aumentem o nível de glicose no sangue.Verifique sempre na composição dos alimentos se existe o componente açúcar invertido.

Além disso, sempre ficam vestígios da sacarose nessa mistura, isto é, ainda tem açúcar comum.



Síntese de hidrólise da sacarose para a formação do açúcar invertido.

Fonte:

  • Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. Howard C. Ansel , Nicholas G. Popovich , Loyd V. Allen JR. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
  • http://www.revista.vestibular.uerj.br/questao/questao-discursiva.php?seq_questao=973
  • http://super.abril.com.br/alimentacao/acucar-invertido-440925.shtml
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar_invertido
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Polariza%C3%A7%C3%A3o
  • http://www.brasilescola.com/quimica/acucar-invertido.htm
  • http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/sacarose-ou-acucar-comum.htm
  • http://www.brasilescola.com/saude-na-escola/conteudo/acucar-na-alimentacao-diabetes-obesidade.htm

A Cura pelos Genes

MAIS UM AVANÇO PARA O INVESTIMENTO NA TERAPIA GENÉTICA
Está inaugurada a era na qual doenças como Aids e a diabetes poderão ser tratadas simplesmente por alteração do DNA. Um medicamento de terapia gênica, um marco da história da medicina Glybera, solução aprovada pela agência europeia que regula remédios para ser comercializados.

Pessoas com doença genética rara, conhecida pela sigla LPLD, caracterizada por um defeito no gene que determina a produção da enzima lipoproteína lipase, responsável pela decomposição da gordura. Sem ela o corpo não metaboliza o nutriente, ficando com altas concentrações de gordura no sangue que acarreta uma série de consequências como sucessivas internações por pancreatite (inflamação do pâncreas), desnutrição, diabetes e problemas cardiovasculares e que não havia tratamento a não ser a dieta restritiva. Esta doença é causada por mais de 100 tipos de mutações no gene que regula a produção dessa enzima no organismo e ocorre especialmente nas células musculares. 

O sucesso veio com a escolha de um vírus adeno-associado que provoca menores reações do sistema imunológico e não causa doenças. Com seu DNA retirado e substituído por material genético humano contendo gene saudável da lipoproteína lipase, ele transporta o gene certo ao seu destino. Lá despeja seu conteúdo em um local específico do cromossomo 8, onde está o gene defeituoso que com a chegada do gene normal, leva as células a produzir enzima essencial.

Segundo cientistas, 3 anos após o tratamento, os pacientes continuam a produzir a enzima sem necessidade de tomar novas injeções. Os criadores afirmam que ela representa a cura para essa doença

COMO AGE A TERAPIA GÊNICA?


1º substituição do gene alterado por uma cópia normal desse mesmo gene
2º Inativar o gene que está funcionando inadequadamente.
3º Introduzir novos genes no corpo para ajudar a combater a doença


FONTE
  • Revista Isto é (Janeiro de 2013)  A cura pelos Genes  nº 254  

Qual a diferença entre os medicamentos genéricos, de referência e similares?

O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência (ou seja, substituído), por apresentar os mesmos efeitos e a mesma segurança, demonstrados nos testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência realizados.

A prescrição de genéricos deve ser feita pela denominação genérica do medicamento, que é o nome oficial do princípio ativo. No âmbito dos serviços de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) é obrigatória a prescrição pela denominação genérica e, nos demais serviços de saúde, cabe ao profissional responsável a decisão pelo nome genérico ou pelo nome de marca.


MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

• Medicamento inovador que possui marca registrada, com qualidade, eficácia terapêutica e segurança comprovada através de testes científicos. Registrado pela Anvisa.
• Ele servirá de parâmetro para registros de posteriores medicamentos similares e genéricos, quando sua patente* expirar.
 REFERÊNCIA = INOVADOR PARA SIMILAR E GENÉRICO

MEDICAMENTO SIMILAR

• São produzidos após vencer a patente dos medicamentos de referência e são identificados por um nome de marca.
• Possuem eficácia, segurança e qualidade comprovadas através de testes científicos e são registrados pela Anvisa.
• Possuem o mesmo fármaco e indicação terapêutica do medicamento de referência, podendo diferir em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos.
• Não podem ser substituídos pelo medicamento de referência nem pelo medicamento genérico.

SIMILAR ≠ REFERÊNCIA E GENÉRICO

MEDICAMENTO GENÉRICO

• É igual ao medicamento de referência e possui qualidade, eficácia terapêutica e segurança comprovadas através de testes científicos.
• Registrado pela Anvisa.
• Não possui nome de marca, somente a denominação química de acordo com a Denominação Comum Brasileira (DCB).
• Pode ser substituído pelo medicamento de referência pelo profissional farmacêutico ou vice-versa.

GENÉRICO = REFERÊNCIA





Leia também:
Embalagem, rótulo e bula dos medicamentos



FONTE

  • O que devemos saber sobre medicamentos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/92aa8c00474586ea9089d43fbc4c6735/Cartilha%2BBAIXA%2Brevis%C3%A3o%2B24_08.pdf?MOD=AJPERES


Embalagem, rótulo e bula dos medicamentos

A embalagem, o rótulo e a bula dos medicamentos devem transmitir todas as informações relevantes sobre o produto, contribuindo para o seu uso adequado.
Eles devem conter informações obrigatórias sobre o medicamento, estabelecidas por resoluções publicadas pela Anvisa. A indústria responsável pelo medicamento tem obrigação legal de prestar todas as informações necessárias para o uso adequado e os possíveis problemas e cuidados relacionados ao produto.

EMBALAGEM

Quais informações devem constar na embalagem?

• Nome comercial do medicamento (ausente em genéricos). Em caso de medicamentos fitoterápicos, deve ser apresentado o nome botânico da planta. 
• Denominação genérica. 
• Nome, endereço e CNPJ da empresa produtora. 
• Nome do fabricante e local de fabricação do produto. 
• Número do lote. 
• Data da fabricação (mês/ano). 
• Data de validade (mês/ano). 
• Número de registro (MS seguido do número, constando 13 números, iniciando com 1). 
• Composição do medicamento, quantidade e via de administração. 
• Nome do Farmacêutico Responsável Técnico e número da inscrição no CRF. 
• Telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC. 
• Lacre de Segurança (toda a embalagem deve estar lacrada). 
•Tinta Reativa, que quando raspada com metal deve apresentar a palavra QUALIDADE E NOME DO LABORATÓRIO; ou selo de rastreabilidade.



Importante:
A ausência de alguma dessas informações na embalagem, é sinal de que há algo errado com o medicamento. 
Caso falte qualquer informação, o produto deve ser encaminhado, em sua embalagem original, ao serviço de vigilância sanitária, a fim de verificar se é falsificado ou não.


RÓTULO

Os rótulos devem apresentar informações adequadas para a dispensação e o uso do medicamento, armazenamento correto e rastreamento, desde a sua fabricação até o consumo. Em algumas situações, devem alertar sobre os riscos do uso do produto para alguns grupos como diabéticos, celíacos e alérgicos, podendo conter orientações adicionais.

Importante

• O nome do medicamento deverá ser impresso em braile nas caixas.
• A impressão do número do lote e data de validade e de fabricação nas caixas deverá possuir cor ou contraste legível.
• Frases de alerta sobre alteração dos cuidados de conservação ou redução do prazo de validade serão incluídas.
• A idade mínima aprovada para uso seguro do medicamento será detalhada.
• um selo de rastreabilidade que possibilitará acompanhar o medicamento desde a fabricação até a dispensação.

BULA

A bula do medicamento descreve, de forma mais detalhada, as informações necessárias para a utilização mais segura do produto pelo paciente Além disso, apresenta informações para que os profissionais de saúde orientem os usuários sobre a forma de uso adequada, os cuidados e possíveis problemas relacionados aos medicamentos.

Novas regras para bulas

• Separação de bulas para pacientes, com linguagem mais acessível.
• Apresentação mais legível, com definições sobre fonte, tamanho, cor de impressão, espaçamento entre linhas, entre outros parâmetros.
• Definição de bulas-padrão de informação para todos os medicamentos.

As novas bulas dos pacientes estarão em forma de perguntas e respostas:

• Como este medicamento funciona?
• Por que este medicamento foi indicado?
• Quando não devo usar este medicamento?
• Como devo usar este medicamento?
• Quais os males que este medicamento pode causar?
• O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez?
• Onde e como devo guardar este medicamento?

O acesso à bula de medicamentos é um direito reconhecido pela Constituição Federal de 1988 e ratificado pelo Código de Defesa do Consumidor! Portanto, exerça o seu direito e leia as Informações constantes na bula, mas se tiver alguma dúvida, fale com o seu médico e farmacêutico.


Leia também: 

Qual a diferença entre os medicamentos genéricos, de referência e similares?


FONTE

  • O que devemos saber sobre medicamentos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/92aa8c00474586ea9089d43fbc4c6735/Cartilha%2BBAIXA%2Brevis%C3%A3o%2B24_08.pdf?MOD=AJPERES


Precisão e Exatidão

Refere-se a todo procedimento em que se mede o volume de um reagente, que é usado para reagir com um analito. Em alguns casos estes termos possuem o mesmo significado, mas no trabalho de análise química são diferentes e precisam estar acompanhados um do outro. Um método, ou uma análise que não contenha erros sistemáticos é dita exata, isto é, seus resultados refletem perfeitamente o valor real do componente em estudo. Mas para que esta análise seja considerada precisa, é necessário que haja uma repetibilidade de seus resultados. Então, uma análise ou um método será exato e preciso quando seus resultados forem corretos e se repetirem, confirmando a realidade de seus dados.

Precisão: 
É uma medida da reprodutibilidade de um resultado. É o grau de variação das medidas que você faz. Ou seja, se você tirar 10 medidas com cada um de dois equipamentos diferentes, o que apresentar menos medidas diferentes é o que terá maior precisão. Ex. se uma grandeza for medida várias vezes e os valores forem muito próximos uns dos outros, a medida é precisa. 


Exatidão: 
Se refere a quão próximo um valor de uma medida está do “valor real”. 
É quando a medida se aproxima da realidade, ou seja, a parte que é constante no erro. Por exemplo, se você tem uma diferença de 2 milímetros em uma régua, com relação ao valor exato, você terá um erro sistemático de 2 milímetros em todas as medidas (desvio máximo do valor exato). Esse valor fornece a exatidão da régua.

Um dado constituinte em um mesmo material é determinado por três métodos diferentes, (a), (b), e (c), onde foram feitas 5 medidas em cada método.


Exemplo: 

  • Você tem que pesar 1g de uma substância, mas ao colocar na balança o produto, você pesou 0,999g. Esse valor foi preciso mas não exato.
  • Ao pesar uma massa de 1 kg, toda vez que for pesada poderá dar um resultado igual a 985g até 1005g, ou seja, ela terá uma precisão 99,5 %.

Resumindo: precisão é a capacidade da balança em fornecer resultados reprodutíveis, mesmo que não sejam corretos e; exatidão é a capacidade que a balança tem de fornecer resultados corretos. Uma boa balança, ou qualquer outro instrumento de medição,  deve ser precisa e exata.


Fonte

  • Análise Química Quantitativa. Harris, Daniel C. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 
  • http://www.infoescola.com/quimica/precisao-e-exatidao-na-quimica-analitica/ 
  • https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:zmuzUQIsg-oJ:www.cpact.embrapa.br/eventos/2010/met/palestras/26/261010_PALESTRA3_ADRIANE_NUNES.pdf+&hl=pt&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjiIcJIFi2b_eDVcqPjOxCh4cyRNZzeBDiU-Jc8KWTYkZ3xKgtaeK6md3eVZWBH8OQMWFLT9VKKjm_kj1N5IJOK2JJz5MeQsMU2zxfAp4LGetJK9jbxyADVqgMF24Zp5qOdKnvn&sig=AHIEtbTySIVoMfKsdYqIC1d_-Nc6U754Qg