Lista de substâncias e métodos proibidos - Antidopagem

É chamado de Doping, o uso de qualquer droga ou medicamento que possa aumentar o desempenho dos atletas durante uma competição. O uso de medicamentos por alguns atletas, além de trazerem riscos a saúde, é antiético, pois nesse caso, não há igualdade de condições entre os atletas.

Existe uma lista contendo todas as substâncias e métodos proibidos. Essa lista é um Padrão Internacional obrigatório que é parte do Programa Mundial Antidopagem. A Lista é atualizada anualmente após um extenso processo de consulta mediado pela AMA. Os critérios de inclusão ou exclusão são três:

  • O potencial ou efetivo ganho de desempenho esportivo;
  • O real ou potencial risco à saúde do Atleta; e,
  • As que violem o espírito do esporte com definição no próprio código.

A Lista de substâncias e métodos proibidos está distribuída da seguinte maneira:
  • Substâncias e métodos proibidos em todos os momentos (dentro e fora de competição) em conformidade com o artigo 4.2.2 do código mundial antidopagem, todas as substâncias proibidas são consideradas como “substâncias especificadas” exceto as substâncias nas classes s1, s2, s4.4, s4.5, s6.a, e métodos proibidos m1, m2 e m3
  • Substâncias e métodos proibidos em competição as seguintes categorias são proibidas em competição, para além das incluídas nas categorias s0 a s5 e m1 a m3, descritas anteriormente:
  • Substâncias proibidas em alguns esportes em particular.
E dividida para fins processuais de sanção-base em ESPECIFICADAS, com potencial de redução de sanção pela ingestão inadvertida não intencional ou NÃO ESPECIFICADAS. Vide Código.
As substâncias ESPECIFICADAS não são necessariamente menos nocivas à saúde ou de menor potencial de violação a ponto de aliviar a responsabilidade objetiva do atleta por tudo o que ingere e é encontrado em seu organismo. (Strict Liability) 

Segue o link do drive:


Eclesiástico 38 (Bíblia católica)

Esse texto não consta nas bíblicas protestantes, pois o Eclesiástico não faz parte do cânon da Bíblia Hebraica, ou seja, chegou até nós somente em grego. Para lê-lo você precisa ter uma bíblia católica. 

Citação da palavra Farmacêutico na bíblia:

"1. Honra o médico por causa da necessidade, pois foi o Altíssimo quem o criou.

2. (Toda a medicina provém de Deus), e ele recebe presentes do rei:

3. a ciência do médico o eleva em honra; ele é admirado na presença dos grandes.

4. O Senhor fez a terra produzir os medicamentos: o homem sensato não os despreza.

5. Uma espécie de madeira não adoçou o amargor da água? Essa virtude chegou ao conhecimento dos homens.

6. O Altíssimo deu-lhes a ciência da medicina para ser honrado em suas maravilhas;

7. e dela se serve para acalmar as dores e curá-las; o Farmacêutico faz misturas agradáveis, compõe unguentos úteis à saúde, e seu trabalho não terminará, 

8. até que a paz divina se estenda sobre a face da terra."


A palavra grega usada nessa passagem é
"murepsos" (mureyoV), que vem de "muron" + "epso" (muron + eyw). Literalmente a palavra grega significa "aquele que prepara unguentos ou perfumes". 
Muron (muron) é o material, por exemplo, que usa, em Mateus 26,12, a mulher que unge a Cristo em Betânia, na casa de Simão, o leproso (veja também Marcos 14,5 e João 12,5). O mesmo termo é usado também em Apocalipse 18,13.
Essa passagem do Eclesiástico (Sirácide) é a única citação que temos desse termo "murepsos" na Setenta, na bíblia grega do Antigo Testamento.  No Novo testamento não aparece. E também não temos um termo paralelo na Bíblia Hebraica.

Fonte

  • http://www.bibliacatolica.com.br/01/28/38.php#ixzz1opG1rnjP
  • http://www.abiblia.org/ver.php?id=3398&id_autor=2&id_utente=&caso=perguntas

O Papel do Farmacêutico (Monteiro Lobato)


Dia dos Farmacêuticos

O farmacêutico estuda os remédios, cosméticos e alimentos industrializados de modo a garantir sua eficácia e segurança na produção e utilização pelo consumidor. Pode atuar na pesquisa, produção e distribuição dos mesmos, sendo obrigatório o registro no Conselho Regional de Farmácia. 
No Brasil, a atividade profissional está sob a jurisdição do Conselho Federal de Farmácia, que regulamenta seu exercício, com base na Lei 3.820, assinada em 11 de novembro de 1960, pelo Presidente Juscelino Kubitschek.

    O que faz?

  • O profissional de farmácia deve testar as substâncias, sejam as utilizadas em remédios, alimentos ou em artigos de perfumaria, para saber de que modo reagem no organismo humano. A ele cabe também registrar as novas drogas e verificar se, porventura, os produtos chegam contaminados, alterados ou fora dos padrões ao consumidor final.
  • No setor farmacêutico, pode atuar na indústria ou no comércio. Na primeira, pesquisa e testa princípios ativos (que serão usados em medicamentos) e a aplicação de novas drogas. Na segunda, controla a venda de remédios nas farmácias, drogarias, hospitais e postos de saúde. 
  • Há ainda a farmácia de manipulação, onde administra a preparação de remédios e fórmulas individualizadas, conforme prescrição médica. 
  • Em cosmetologia, formula cosméticos e produtos higiênicos, além de controlar sua qualidade. 
  • E no setor alimentício, pode implantar novos métodos de processamento de alimentos em indústrias, bem como fiscalizar com que rigor são produzidos.
  • .

Frases: 
"Nada é veneno e tudo é veneno, depende da dose". 
"A diferença entre o remédio e o veneno é a quantidade".
"Substâncias nas mãos dos farmacêuticos transformam-se em medicamentos, em cura, em saúde, assim como a pedra nas mãos do ourives se transforma em joia, em brilho e em luz".
"Farmacêutico, produtor de bem-estar, manipulador da cura, administrador da vida".
"Farmacêutico, sem ele não há remédio!". 
"Manipulo a razão e a emoção e alcanço a cura".
"Farmacêutico não come, degusta".
"Farmacêutico não respira, quebra carboidratos".
"Em cada medicamento que alivia as dores da humanidade está a ciência do farmacêutico".
"O Farmacêutico faz misturas agradáveis, compõe ungüentos úteis à saúde e seu trabalho não terminará".

Um pouco de história

  • As primeiras boticas ou apotecas surgiram no século X e são consideradas as precursoras das farmácias modernas.
  • A figura do apotecário ou boticário aparece nos conventos da França e Espanha, desempenhando o papel de médico e farmacêutico. Para exercer as profissões, deveria pertencer a uma família honrada, com boa situação econômica, conhecer o latim, ter boa redação e apresentar certidão de cristianismo e moralidade. Tinha ainda que cultivar as plantas utilizadas na preparação dos medicamentos e trabalhar sob a vista do público.
  • No entanto, há milênios, a atividade do farmacêutico já era exercida e de grande importância para a saúde.
  • Há mais de 2.600 anos, os chineses, por exemplo, já desenvolviam seus remédios, extraindo drogas de milhares de plantas para curar doenças. Os egípcios também preparavam seus medicamentos a partir de vegetais, sais de chumbos, cobre e ungüentos de banha de leão, hipopótamo, crocodilo e cobra há mais de 1.500 anos.
  • Na Índia, os brâmanes desenvolveram remédios a partir de 600 tipos diferentes de plantas medicinais. E na Grécia, os processos de cura aconteciam no interior dos templos, onde eram pendurados os ex-votos dos doentes quando alcançavam a cura. Eram utilizadas para a cura as chamadas fórmulas mágicas e conjuros, procedimentos que hoje não fazem parte da rotina do farmacêutico.
  • O grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, também marcou uma nova era para a cura, quando sistematiza os grupos de medicamentos, dividindo-os em narcóticos, febrífugos e purgantes.
  • E a evolução e o desenvolvimento da farmácia, como atividade diferenciada, só aconteceria na Alexandria, após um período de instabilidade marcado por guerras, epidemias e envenenamentos. A farmacologia ganhou grande impulso, principalmente no tratamento de soldados abatidos nos campos de batalha.
  • Os farmacopistas, no início do século II, incrementaram as diversas fórmulas existentes para melhor atender às necessidades da época. E em Bagdá, Arábia Saudita, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia
Grandes sábios e importantes cientistas que muito contribuíram para a saúde da humanidade eram farmacêuticos:
  • Ernest Furneau criou a moderna quimioterapia, e que outro francês, Claude Nativelle, contribuiu decisivamente para o tratamento de doenças do coração. 
  • A borracha sintética foi descoberta pelo farmacêutico alemão Fritz Hoffmann. 
  • O farmacêutico Luiz Manuel Queiroz instalou no Brasil a primeira fábrica de ácido sulfúrico do país.

Fonte

  • http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/janeiro/20-dia-do-farmaceutico.php 
  • http://www.frasesnaweb.com.br/dia-do-farmaceutico

Calendário de Vacinação 2016

A Nota Informativa N° 149, de 2015, anunciada pelo Ministério da Saúde, com apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde e do Departamento de Vigilância das Doenças 

Transmissíveis, traz mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2016.

MUDANÇAS NO CALENDÁRIO


Foram alteradas doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite
Hepatite B
A oferta será ampliada à população, independentemente da idade ou condições de vulnerabilidade. Com o aumento da expectativa e qualidade de vida da população idosa, que, agora, tem atividade sexual em ascensão, a probabilidade de doenças sexualmente transmissíveis aumenta.

Poliomielite
Ocorrerá a substituição da terceira dose, administrada atualmente com a vacina oral poliomielite (VOP), pela vacina inativada poliomielite  injetável (a partir de janeiro).

Pneumocócica 10 valente 
Adotará o esquema básico de duas doses (aos 2 e 4 meses) e reforço preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos de idade.

Hepatite A
Será administrada aos 15 meses de idade (antes era aos 12 meses)

Papiloma vírus humano (HPV)
Será apenas duas doses (0 e 6 meses) em meninas  de 09 a 13 anos, não sendo necessária a administração da terceira dose. 

Meningocócica C (conjugada)
Deverá ser administrada, no primeiro reforço (R1), preferencialmente aos 12 meses (podendo ser feito aos 4 anos).



CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO


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BIBLIOGRAFIA
  • http://www.brasil.gov.br/saude/2016/01/calendario-de-vacinacao-atualizado-ja-esta-em-vigor
  • http://www.infectologia.org.br/calendario-nacional-de-vacinacao-para-2016-sofre-alteracoes/
  • http://www.cvpvacinas.com.br/pdf/nota_informativa_149.pdf

Maria da Penha - A farmacêutica e a lei

Maria da Penha formou-se em Farmácia e Bioquímica em 1966, na primeira turma da Universidade Federal do Ceará. Na época em que cursava pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP) conheceu o homem que, tempos depois, se tornaria seu marido (professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros) e pai de suas três filhas. Ao conhecê-lo, Maria da Penha nunca poderia imaginar no que ele se transformaria.

A Lei 11.340 de 07 de Agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, ganhou este nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, que por vinte anos lutou para ver seu agressor preso. 

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Uma mulher quando escolhe um homem, ela quer que seja para sempre”, declarou em um dos seus vários depoimentos. Simpático e solícito no início do casamento, Marco Viveros começou a mudar depois do nascimento da segunda filha que, segundo relatos de Maria da Penha, coincidiu com o término do processo de naturalização (Viveros era colombiano) e o seu êxito profissional. No segundo ano de matrimônio, ao conseguir a naturalização, o colombiano mostrou sua verdadeira face: um homem agressivo e violento. 

Como era uma profissional capacitada, com mestrado em ciências farmacêutica e independência financeira, Maria da Penha pediu separação. Ele, claro, não quis. Na verdade, planejava um outro fim para a relação. Foi a partir daí que as agressões se iniciaram e culminaram com um tiro em uma noite de maio de 1983. A versão dada pelo então marido é que assaltantes teriam sido os autores do disparo. Depois de quatro meses passados em hospitais e diversas cirurgias, Maria da Penha voltou para casa e sofreu mais uma tentativa de homicídio: o marido tentou eletrocutá-la durante o banho. Neste período, as investigações apontaram que Marco Viveros foi de fato autor do tiro que a deixou em uma cadeira de rodas.

Sob a proteção de uma ordem judicial, Maria da Penha conseguiu sair de casa, sem que isso significasse abandono do lar ou perda da guarda de suas filhas. E, apesar das limitações físicas, iniciou a sua batalha pela condenação do agressor.
Apesar da investigação ter começado em junho do mesmo ano, a denúncia só foi apresentada ao Ministério Público Estadual em setembro do ano seguinte e o primeiro julgamento só aconteceu 8 anos após os crimes. Em 1991, os advogados de Viveros conseguiram anular o julgamento. Já em 1996, Viveros foi julgado culpado e condenado há dez anos de reclusão mas conseguiu recorrer. 

Mesmo após 15 anos de luta e pressões internacionais, a justiça brasileira ainda não havia dado decisão ao caso, nem justificativa para a demora. Com a ajuda de ONGs, Maria da Penha conseguiu enviar o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), que, pela primeira vez, acatou uma denúncia de violência doméstica. Viveiro só foi preso em 2002, para cumprir apenas dois anos de prisão. 

O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência e omissão em relação à violência doméstica. Uma das punições foi a recomendações para que fosse criada uma legislação adequada a esse tipo de violência. E esta foi a sementinha para a criação da lei. Um conjunto de entidades então reuniu-se para definir um anti-projeto de lei definindo formas de violência doméstica e familiar contra as mulheres e estabelecendo mecanismos para prevenir e reduzir este tipo de violência, como também prestar assistência às vítimas. 

Em setembro de 2006 a lei 11.340/06 finalmente entra em vigor, fazendo com que a violência contra a mulher deixe de ser tratada com um crime de menos potencial ofensivo. A lei também acaba com as penas pagas em cestas básicas ou multas, além de englobar, além da violência física e sexual, também a violência psicológica, a violência patrimonial e o assédio moral.

“A principal finalidade da lei não é punir os homens. É prevenir e proteger as mulheres da violência doméstica e fazer com que esta mulher tenha uma vida livre de violência”.
O caso de Maria da Penha foi incluído pela ONU Mulheres entre os dez que foram capazes de mudar a vida das mulheres no mundo.
O grande problema é que muitos dos casos nem chegam à virar denúncia. A vítima não formaliza a queixa ou desiste do processo no meio do caminho. Outras, simplesmente se calam. E, como dizia o líder negro norte-americano Martin Luther King – frase que, aliás, Maria da Penha, gosta de usa para sintetizar sua luta: “O que me preocupa não é o grito dos violentos, mas o silêncio dos bons”.


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FONTE:
  • http://www.observe.ufba.br/lei_mariadapenha
  • http://consultorelder.jusbrasil.com.br/artigos/233157251/quem-e-maria-da-penha-maia-fernandes
  • http://v1.sigajandira.com.br/2010/07/23/a-historia-da-farmaceutica-cearense-maria-da-penha-simbolo-da-luta-contra-a-violencia/