CFF contra a venda de medicamentos em supermercados

Representantes do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Conselho Nacional de Saúde (CNS) e Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) estiveram, na tarde de quarta-feira (09.05.12), na Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, com o objetivo de reiterar junto à Ministra Ideli Salvatti, da SRI, os termos do ofício, encaminhado à Presidenta Dilma Roussef, que destacam os riscos que a população correrá, caso seja aprovado o artigo 8º da Medida Provisória MP 549-B, que prevê a comercialização de medicamentos em supermercados. Os farmacêuticos solicitaram que a Ministra interceda junto à Presidenta, para que o artigo seja vetado.

O grupo de farmacêuticos também esteve na Secretaria-Geral da Presidência da República, onde, também, sustentou as razões que preocupam as entidades farmacêuticas quanto à venda de medicamentos fora das farmácias. O documento, com o pedido de veto ao referido artigo, foi encaminhado ao Ministro Gilberto Carvalho e ao Gabinete Institucional da Casa Civil.

CNS RECOMENDA VETO - Ainda na tarde de ontem, o Plenário do CNS aprovou, por unanimidade, a recomendação ao veto presidencial. Diante deste posicionamento e da mobilização das entidades que representam o setor, os farmacêuticos demonstraram otimismo e acreditam que o texto sobre venda de medicamentos em locais que não estejam ligados à saúde receba o veto presidencial.

Estiveram presentes ao encontro, na SRI, o Vice-Presidente e o Secretário-Geral do CFF, Valmir de Santi e José Vílmore Júnior; a Conselheira Nacional de Saúde, farmacêutica Lorena Baía; os assessores do CFF Tarcísio José Palhano e José Luis Maldonado; a Conselheira Federal de Farmácia pelo Estado do Maranhão e Presidente da Comissão Parlamentar do CFF, Mary Jane Limeira de Oliveira; o Diretor da Fenafar, Ronald dos Santos; e o Diretor do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina (CRF/SC) e membro da Comissão Parlamentar do CFF, Paulo Araújo. A visita foi agendada pelo Conselheiro Federal de Farmácia (SC) Paulo Roberto Boff e pela Presidente do CRF/SC, Hortência Salett Müller Tierling, por solicitação do Presidente do CFF, Walter Jorge João, e faz parte da articulação política da nova gestão do CFF, que prioriza a união das entidades farmacêuticas em busca de benefícios para a categoria e a população.

HISTÓRICO - O Plenário do Senado aprovou, no dia 25 de abril, o Projeto de Lei de conversão 7/2012, decorrente da Medida Provisória (MP) 549/2011, facultando, em seu artigo 8º, a comercialização de MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição), em supermercados, armazéns, empórios e lojas de conveniência. O Presidente do CFF, Walter Jorge João, criticou a aprovação, na íntegra, da Medida. “Medicamentos não são produtos comuns, não podem ser expostos em gôndolas, ao alcance de qualquer cidadão, pois representam riscos sérios à saúde da população. O debate não pode esfriar. É a saúde do povo brasileiro que está em jogo”, diz.

A preocupação do Conselho Federal de Farmácia é quanto aos riscos a que será exposta a população. “Disponibilizar medicamentos ao alcance dos cidadãos, em supermercados, pode aumentar a automedicação e o uso irracional de medicamentos e, consequentemente, elevar o número de intoxicações medicamentosas e de casos de reações adversas, além da disseminação do ‘mito’ de que medicamentos isentos de prescrição médica não são prejudiciais à saúde”, afirma Walter Jorge João.
Ele não esteve presente à reunião, na SRI, porque se encontra, em Havana, Cuba, participando da 4ª Assembleia Geral da Federação Panamericana de Farmácia (Fepafar) e do Congresso Cuba Farmácia.

 “Debater a Farmácia com profissionais, pesquisadores e entidades que representam o farmacêutico, nas Américas, é oportunidade de trocar experiências e divulgar a qualidade do trabalho do farmacêutico brasileiro”, afirma Jorge João.
 
Fonte: CFF
Autor: Veruska Narikawa 
Data: 10/05/2012

Ionização da água

A água é um eletrólito muito fraco, possuindo baixa condutibilidade elétrica.
A ionização da água ocorre segundo a reação:

 
Sendo assim, a constante de ionização da água fica:

 
Dividindo, podemos cortar o OH com a água; sobrará um H da água. Resta-nos, então, o H3O dividido por H; isso vai dar H2O, que pode ser representado por HOH. Ou seja, 1 íon H+ e um íon OH-.

A maneira simplificada de representar a ionização da água é:

Como o grau de ionização da água é muito pequeno, a concentração de mol/L da água é praticamente constante. Por isso, podemos considerar que o produto Ki . H2O também dará uma constante. A esta chamaremos Kw (o “w” vem de water). Visto isso, temos que o produto iônico da água (Kw) pode ser assim definido:

Ou: Kw = [H3O1+] [OH1-]
Os colchetes significam “concentração” e Kw só varia com a temperatura.

Sabemos experimentalmente que, a 25ºC, em cada 1 litro de água, apenas 1,0 x 10-7 mol sofre ionização, produzindo 1,0 x 10-7 mol de H+ e 1,0 x 10-7 mol de OH-

Ou seja:


Baseado nisto, podemos dizer que o produto iônico total da água (Kw) a 25ºC é:
1,0 . 10-7 + 1,0 . 10-7 = 1,0 . 10-14


Portanto:

Campanha de vacinação contra a Gripe

Entre os dias 5 a 25 maio, o Ministério da Saúde realizará a 14ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, em parceria com as secretarias estaduais e municipais, em todos os estados brasileiros
 Em todo o país, 65 mil postos de vacinação estarão abertos, neste sábado (5), das 8 horas às 17 horas, para atendimento ao público-alvo: idosos a partir de 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e povos indígenas. 
Todos os estados e o Distrito Federal aderiram ao dia D de Mobilização Nacional. O ministério espera promover um dia de intensa mobilização da comunidade que, amparada na ampliação dos postos de vacinação, poderá contribuir aderindo à campanha para o país chegar a uma cobertura vacinal ainda maior. No ano passado, foram imunizadas 25,13 milhões de pessoas, o que representa 84,1% da população alvo. O índice superou a meta de 80% prevista inicialmente.

Sob o lema “proteger é cuidar”, a meta deste ano também é vacinar 80% do público-alvo (30,1 milhões), o que representa 24,1 milhões de pessoas. A ideia é reduzir a mortalidade, evitar complicações e internações provocadas por infecções pelo vírus da gripe. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil realiza a maior campanha de vacinação pública das Américas.

CAMPANHA – o Ministério da Saúde adquiriu 33,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, ao custo total de R$ 260 milhões. Também foram encaminhados R$ 24,7 milhões do Fundo Nacional de Saúde para que as secretarias de saúde estaduais e municipais pudessem viabilizar a campanha, cobrindo despesas com aquisição de seringas e agulhas e deslocamento de equipes, por exemplo.
Para atender a população, cerca de 240 mil profissionais do SUS devem estar envolvidos na campanha de vacinação, entre agentes comunitários, enfermeiros, médicos, entre outros. A campanha também contará com mais de 27 mil veículos terrestres, fluviais e marítimos, para que a vacina chegue até os povoados mais distantes.
Para reduzir casos graves, pneumonias e óbitos por gripe, além da distribuição das doses de vacina, o Ministério da Saúde garante o acesso ao tratamento precoce e profilaxia de pessoas com maior risco com o antiviral Oseltamivir. Todos os estados estão abastecidos com o medicamento.

IMUNIZAÇÃO - A vacina da gripe imuniza o organismo apenas contra a gripe. Apesar dos sintomas serem parecidos, gripe e resfriado são coisas diferentes. "Enquanto a gripe é causada pelo vírus Influenza, o resfriado é provocado por rinovírus, que não é combatido por meio dessa vacina", explica o infectologista Marcos Antonio Cirillo, do Hospital Santa Catarina, de São Paulo. É importante distinguir, também, que os sintomas do resfriado costumam ser mais leves, como dor de garganta e escorrimento nasal. Gripe costuma provocar febre mais alta e dores no corpo, entre outras complicações.   

A vacina precisa de um tempo para estimular o sistema imunológico e conseguir proteger o organismo contra o vírus da gripe. Como o inverno é a época em que a disseminação da doença é maior, pelo fato das pessoas ficarem mais aglomeradas em ambientes fechados, é preciso tomar a vacina na estação anterior. Por isso, as campanhas de vacinação costumam acontecer nos meses de Abril e Maio.












































 
Fonte:
  • http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4929/162/campanha-contra-a-gripe-%3Cbr%3Ecomeca-neste-sabado.html
  • http://msn.minhavida.com.br/saude/testes/13226-vacina-contra-a-gripe-o-que-voce-sabe-sobre-ela
  • http://www.sesa.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=2314&tit=Vacinacao-contra-a-gripe-comeca-no-dia-5-de-maio