Doença de Wilson

Distúrbios do Metabolismo do Cobre (CID E83.0)
A doença de Wilson (DW), também denominada degeneração hepatolenticular, é uma doença genética, com manifestações clínicas consequentes a um defeito no metabolismo do cobre. 
Descrita pela primeira vez em 1912 pelo neurologista inglês Dr. Samuel Alexander Kinnier Wilson, caracteriza-se por ter uma herança autossômica recessiva. O gene envolvido é o ATP7B, situado no braço longo do cromossomo 13 e está contido em uma área do DNA de aproximadamente 80 kb, contém 22 éxons transcritos em um RNA mensageiro de aproximadamente 7,8 Kb que tem alta expressão no fígado. Existem diversos tipos de mutações neste gene que podem causar a DW.
O gene ATP7B fornece instruções para a produção de uma proteína chamada ATPase 2 transportadora de cobre. Esta proteína é parte da família ATPase do tipo P, um grupo de proteínas que transportam metais para dentro e fora das células usando energia armazenada na molécula adenosina trifosfato (ATP). ATPase 2 transportadora de cobre é encontrada principalmente no fígado, com menores quantidades nos rins e no cérebro. Ele desempenha um papel no transporte de cobre do fígado para outras partes do corpo. O cobre é uma parte importante de certas enzimas que mantêm as funções celulares normais. O transporte de cobre ATPase 2 também é importante para a remoção do excesso de cobre do corpo.

A absorção de cobre proveniente da dieta excede as quantidades diárias necessárias. Sua excreção pelos hepatócitos na bile é essencial para a manutenção da homeostase deste metal. Aparentemente o produto do gene ATP7B está presente no sistema de Golgi e é fundamental para o transporte de cobre através das membranas das organelas intracelulares. Ausência ou função diminuída do ATP7B reduz a excreção hepática de cobre e causa acúmulo do metal na DW, causando cirrose hepática e alterações degenerativas dos gânglios da base.

A ceruloplasmina é uma glicoproteína de fase aguda sintetizada no fígado e contém 6 átomos de cobre por molécula. Cerca de 95% do cobre plasmático está ligado à ceruloplasmina, que é a principal proteína carregadora desse metal. Função: ferroxidase (ferroso → férrico). O defeito no transporte intracelular acarreta diminuição na incorporação de cobre na ceruloplasmina. Acredita-se que a ausência de cobre na ceruloplasmina deixe a molécula menos estável, sendo o motivo pelo qual o nível circulante desta glicoproteína nos pacientes com DW está reduzido. Quando a capacidade de acúmulo de cobre no fígado é excedida ou quando há dano hepatocelular, ocorre liberação de cobre na circulação, elevando-se o nível de cobre sérico não ligado à ceruloplasmina. Este cobre circulante deposita-se em tecidos extra-hepáticos. Um dos principais locais de deposição é o cérebro, causando dano neuronal e sendo responsável pelas manifestações neurológicas e psiquiátricas da DW.

Manifestações clínicas

As manifestações clínicas devem-se, principalmente, ao acometimento hepático e do sistema nervoso central, sendo extremamente variáveis. Sem tratamento, a doença evolui para insuficiência hepática, doença neuropsiquiátrica, falência hepática e morte. Os sintomas geralmente começam entre os 12 e os 23 anos de idade.


O anel de Kayser-Fleisher (K-F) é uma manifestação oftalmológica mais comum da DW em que o cobre é depositado na circunferência da íris do olho humano. Os anéis pigmentados na córnea foram descritos primeiramente por Kayser, em 1902, em paciente com o suposto diagnóstico de esclerose múltipla. Os anéis de K-F são alterações pigmentadas localizadas na membrana de Descemet, principalmente na região perilímbica na córnea. De coloração marrom-dourada, marrom-esverdeada, amarelo-esverdeada, amarelo-dourada ou bronze. Dividem-se os anéis de K-F em quatro estágios conforme o grau de acometimento corneano: 0 - sem anel corneano identificável; 
1 - anel no pólo superior apenas; 
2 - anéis nos pólos superiores e inferiores; 
3 - anel por toda a circunferência da córnea.

Resultado de imagem para anel de Kayser-Fleischer

Diagnóstico

Os sintomas hepáticos podem já estar presentes na primeira década de vida, enquanto as manifestações neurológicas têm início geralmente após os 10 anos de idade. Do ponto de vista bioquímico, a doença caracteriza-se por acúmulo de cobre no fígado, nível plasmático de cobre baixo, inferior a 70 ng/dL, e níveis plasmáticos de ceruloplasmina também diminuídos, menores que 20 mg/dL. Convém ressaltar que essa proteína é normal em 5% dos portadores da doença de Wilson.

Têm sido descritos vários métodos para a determinação da atividade cobre-oxidase do soro: determinações espectrofotométrica, enzímica, imunoquímica, pela oxidação da p-fenilenodiamina e determinação gasométrica, pela oxidação da benzidina e leitura espectrofotométrica.

Tratamento

A identificação da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado dão à Atenção Básica um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos. O tratamento medicamentoso e transplante hepático são as opções terapêuticas. Com a terapia adequada o desenvolvimento da doença pode ser interrompido e muitas vezes os sintomas podem ser revertidos.

Medicamentoso: Normalmente o tratamento é iniciado com os quelantes, associados ou não aos sais de zinco, para a remoção do excesso de cobre depositado. Os quelantes agem removendo e destoxificando o cobre intra e extracelular. Os sais de zinco diminuem a absorção intestinal de cobre. Alguns autores recomendam que, após a remoção deste excesso pelos quelantes, os sais de zinco poderiam ser utilizados em monoterapia para prevenir o reacúmulo do metal. Contudo, esta conduta não é uniforme, pois há relatos na literatura de casos de piora neurológica e de descompensação hepática progressiva refratária à reinstituição do tratamento causadas pela interrupção dos quelantes. 

  • D-penicilamina: (distribuída no Brasil pela Merck Sharp & Dohme, com o nome de CUPRIMINER). Fármaco de Primeira linha. Dr. John Walshe foi o primeiro que descreveu o uso de penicilamina na doença de Wilson, em 1956. Ele tinha descoberto o composto na urina de pacientes (incluindo dele próprio) que tinham tomado penicilina, e experimentalmente confirmou que aumento da excreção urinária de cobre por quelação. É a forma mais importante de quelação do cobre, com aumento da excreção urinária. Dose: 20mg/kg/d. Duas a quatro doses diárias são administradas, com dose total variando de 1-2 g/dia. Plaquetopenia e leucopenia são complicações importantes, ocorrendo também anemia aplástica e agranulocitose. Toxidade renal (proteinúria e hematúria) é reversível. Em algumas situações, mesmo após a suspensão da droga, ocorre progressão para síndrome nefrótica e glomerulonefrite membranosa. Em caso de piora dos sintomas neurológicos, o tratamento consiste na redução da dose da medicação. Pode ser necessária a troca da medicação por outro agente quelante ou sais de zinco, todavia as manifestações neurológicas nem sempre regridem. A medicação é segura durante a gravidez. O uso de penicilamina e o diagnóstico precoce, modificaram radicalmente o prognóstico da moléstia. Seu uso continuado possibilita regressão e acentuada melhora das alterações hepáticas, neurológicas e psiquiátricas. 
  • Trientine (trietilenotetramina): do mesmo laboratório, nome comercial= SYPRINER, ainda não disponível no Brasil. Fármaco de Segunda linha. É uma alternativa bem razoável para os pacientes com reações colaterais importantes à D-penicilamina. Também aumenta a excreção urinária, porém é menos potente. É efetivo por via oral, com dose máxima de 2 g por dia para adultos e 1,5 g para crianças, divididas em duas a quatro tomadas, em jejum. Infelizmente, pacientes que apresentam reações adversas à D-penicilamina, como formas graves de lúpus e lesões renais, podem também ser suscetíveis ao trientine.
  • Tetratiomolibdato: ainda não foi incorporado à prática clínica. 
  • Acetato ou Sulfato de Zinco: Fármaco de Terceira linha. Age bloqueando a absorção de cobre pelo trato intestinal. Sua maior vantagem é a ausência de efeitos colaterais. O zinco induz a síntese de metalotioneína (proteína carreadora de metais que oferece sítios de ligação para o cobre livre). Acredita-se que a diminuição da absorção do cobre deva-se à indução da metalotioneína intestinal, que se ligaria ao cobre absorvido na mucosa intestinal. Em conseqüência à descamação da mucosa intestinal, o cobre seria eliminado nas fezes. Poderia também ocorrer indução de uma metalotioneína hepática, que transformaria o cobre tissular em não-tóxico. Os sais de zinco devem ser reservados para tratamento de manutenção, após o paciente ter sido eficazmente tratado com quelantes de cobre. Há quem o considere indicado no tratamento inicial de pacientes assintomáticos e de mulheres grávidas. A dose de sulfato de zinco é de cerca de 200 mg, três vezes ao dia (75-300 mg/dia do zinco elemento), 30-60 minutos antes das refeições. A administração com o estômago vazio justifica-se porque muitas substâncias presentes na dieta previnem a eficácia da medicação. O efeito colateral mais comumente observado com o uso do sal sulfato é a irritação gástrica, que pode ser contornada com sua substituição pelo sal acetato, que é melhor tolerado e deve ser empregado também em três doses diárias de 170 mg cada.
Dieta: com baixa quantidade de cobre, principalmente nas fases iniciais da doença. Os alimentos com quantidade mais elevada de cobre são: frutos do mar, chocolate, amêndoas, café, feijão, fígado, cogumelos e soja. Contudo, a dieta isoladamente não é suficiente para o tratamento. 

Transplante: deve ser reservado para pacientes com doença hepática terminal ou fulminante. 

Aproximadamente 1 em 30.000 indivíduos é homozigoto para a doença; os heterozigotos não a desenvolvem, não necessitando, portanto, ser tratados.

Questões de concurso

(MB 2013). 41: O uso indiscriminado de medicamentos é uma das causas de insuficiência hepática aguda. Qual das opções abaixo apresenta dados compatíveis com a doença de Wilson?
(A) Alta atividade de fosfatase ácida e ceruloplasmina aumentada.
(B) Ausência de anemia hemolítica e alta atividade de fosfatase alcalina.
(C) Ceruloplasmina sérica diminuída e níveis urinários de cobre aumentados.
(D) Insuficiência renal e cobre plasmático marcadamente diminuído.
(E) Ferro plasmático diminuído e alta atividade de fosfatase
alcalina.
  

(MB 2016). 34: Segundo Henry (2012), no metabolismo normal o cobre é incorporado pelo fígado à ceruloplasmina que, em seguida, é secretada no plasma. Em qual das patologias abaixo o metabolismo do cobre está desregulado?
(A) Doença de Dubin-Johnson.
(B) Doença de Wilson.
(C) Doença de Crohn.
(D) Doença de Gilbert.
(E) Doença de Paget.  

Prefeitura de Cascavel - PR 2016. A doença de Wilson é uma das causas de cirrose. Qual dos exames laboratoriais a seguir ajudará na elucidação etiológica do quadro de cirrose?
a) HBsAg.
b) Perfil lipídico.
c) Proteinograma sérico.
d) Dosagem sérica de cobre.
e) Dosagem sérica de insulina.

Fonte

  • http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-doenca-de-wilson-livro-2013.pdf 
  • http://www.scielo.br/pdf/anp/v63n1/23622.pdf 
  • http://www.scielo.br/pdf/anp/v22n4/03.pdf 
  • https://ghr.nlm.nih.gov/gene/ATP7B 
  • https://www.laboratoriobehring.com.br/pdfs/?id=303 
  • https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/viewFile/6396/3874 
  • http://www.hepcentro.com.br/wilson.htm
  • http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1332008798Doenca%20Wilson.pdf

Evolução histórica da farmácia: dos boticários aos cuidados farmacêuticos contemporâneos

A história da profissão farmacêutica revela-se como um fascinante entrelaçamento entre ciência, arte e humanismo. Desde os primeiros curandeiros, que empiricamente descobriram as propriedades medicinais de plantas, até os modernos farmacêuticos clínicos, integrados em equipes multidisciplinares de saúde, a história da farmácia reflete não apenas a evolução científica, mas também transformações socioculturais profundas.

 

Origens e Pioneiros: Alicerces do Conhecimento Farmacêutico

Os primórdios da farmácia remontam à antiguidade, quando o homem buscava na natureza soluções para suas enfermidades. Hipócrates "o Asclepíade de Cós" (460-377 a.C.), considerado o "Pai da Medicina", estabeleceu as primeiras bases científicas para o tratamento de doenças, afastando-se das explicações sobrenaturais e místicas. Seu legado ético continua a inspirar profissionais de saúde em todo o mundo, recordando-nos que o conhecimento técnico deve sempre caminhar lado a lado com princípios humanistas.

No primeiro século da era cristã, Pedanius Dioscórides, médico, farmacologista, botânico grego, revolucionou o estudo das plantas medicinais, transformando a botânica em uma ciência aplicada à farmácia. Seu tratado "De matéria médica" tornou-se referência fundamental para gerações de praticantes, lançando as bases da farmacognosia – o conhecimento sistemático sobre fármacos naturais.

Cláudio Galeno (130-200 d.C.), por sua vez, é frequentemente considerado o "Pai da Farmácia" por suas contribuições excepcionais. Suas técnicas de preparação de substâncias vegetais foram tão inovadoras que originaram o termo "Farmácia Galênica", designando uma área específica da farmácia relacionada à arte de preparar medicamentos.

 

A Emancipação Profissional: Um Marco Decisivo

Um dos momentos mais significativos na trajetória farmacêutica foi sua emancipação da medicina. Inicialmente, as duas profissões eram indissociáveis – o mesmo profissional diagnosticava doenças e preparava medicamentos. Como destaca o Conselho Regional de Farmácia do Ceará, "a medicina e a farmácia eram uma só profissão" até aproximadamente o século X.

A separação começou a ocorrer gradualmente na Europa medieval. Em Arles, França, posturas municipais de 1162 já indicavam uma distinção entre as duas profissões. No entanto, o evento decisivo foi o Édito de Melfi, promulgado pelo Imperador Frederico II em 1240, que oficializou a separação das profissões no reino das Duas Sicílias.

Este documento revolucionário reconheceu que "o fato de a prática da farmácia requerer conhecimento, habilidades, iniciativas e responsabilidades especiais, com o objetivo de garantir um cuidado adequado às necessidades medicamentosas das pessoas" justificava a separação profissional.

 

A Farmácia no Brasil: Do Período Colonial à Institucionalização

No Brasil, a história da farmácia tem contornos particulares que refletem nosso desenvolvimento como nação. Segundo a Inovafarma, "na história colonial do Brasil conduzido pelos portugueses, a farmácia (chamada até então de botica) foi trazida para as terras tupiniquins logo após meados do ano de 1520, quando enfim a coroa Portuguesa envia para as brasileiras medicamentos e produtos com fins terapêuticos."

As boticas não eram apenas locais de dispensação de medicamentos, mas verdadeiros centros de conhecimento. Os boticários manipulavam remédios, estudavam plantas medicinais e atuavam como conselheiros de saúde em suas comunidades. De acordo com a Opus PAC, "as boticas não eram apenas pontos de venda de medicamentos, eram verdadeiros centros de conhecimento e sabedoria."

Um marco importante para a profissionalização da farmácia no Brasil foi a fundação da Escola de Farmácia de Ouro Preto em 1839, considerada o primeiro curso de farmácia da América Latina. Este foi um momento-chave para a institucionalização do ensino farmacêutico no país.

 

A Consolidação da Profissão Farmacêutica no Brasil

A evolução da profissão farmacêutica no Brasil foi marcada por diversos marcos regulatórios e institucionais. Em 1931, houve a publicação do Decreto nº19606 dispondo sobre o exercício da profissão farmacêutica no país. Em 1960, ocorreu a criação do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e dos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF), estabelecendo bases sólidas para a regulamentação e fiscalização profissional.

A publicação do Anteprojeto de Lei nº 2.304, em 1970, representou outro avanço significativo ao estabelecer que farmácias e drogarias devem funcionar obrigatoriamente sob responsabilidade técnica de farmacêutico.

 

Da Dispensação aos Cuidados Farmacêuticos: Ampliando Horizontes

Nas últimas décadas, testemunhamos uma transformação profunda no papel do farmacêutico. Como observa o estudo "Tendências e desafios na evolução da Farmácia Clínica", houve "uma transição do tradicional papel de dispensador de medicamentos para um agente central na gestão integrada da saúde, destacando a importância da abordagem centrada no paciente."

O conceito de Atenção Farmacêutica ou Cuidados Farmacêuticos representa o ápice dessa evolução, colocando o paciente como principal beneficiário da atuação farmacêutica. O medicamento passa a ser visto como instrumento, não como fim, e o farmacêutico integra-se ativamente às equipes multidisciplinares de saúde.

  Revisado em 19/03/2025


Referências

  1. Conselho Regional de Farmácia do Ceará (CRF-CE). História. Disponível em: https://crfce.org.br/farmaceutico/conheca-sua-profissao/atribuicoes-e-esclarecimentos/. Acesso em: 19 mar. 2025.
  2. A história da farmácia no Brasil e em países lusófonos. [PDF]. Disponível em: https://faculdadedofuturo.com.br/wp-content/uploads/2023/05/A-Hist%C2%BEria-Da-Farmscia-No-Brasil-E-Em-PaYses-Lus%C2%BEfonos-1.pdf. Acesso em: 19 mar. 2025.
  3. UNIFAR. A evolução histórica das farmácias e drogarias - Parte 2. Disponível em: https://www.unifar.com.br/a-evolucao-historica-das-farmacias-e-drogarias-parte-2/. Acesso em: 19 mar. 2025.
  4. Conselho Federal de Farmácia (CFF). Perfil do farmacêutico no Brasil. [PDF]. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/Perfil%20do%20farmac%C3%AAutico%20no%20Brasil%20_web.pdf. Acesso em: 19 mar. 2025.
  5. OPUS PAC. Breve História da Farmácia: Passado e futuro. Disponível em: https://opuspac.com/breve-historia-da-farmacia-passado-e-futuro/. Acesso em: 19 mar. 2025.
  6. INOVAFARMA. Resumo: História da farmácia no Brasil e Indústria Farmacêutica. Disponível em: https://www.inovafarma.com.br/blog/historia-da-farmacia-no-brasil/. Acesso em: 19 mar. 2025.
  7. DIMASTER. Início da Ciência Farmacêutica. Disponível em: https://www.dimaster.com.br/noticia/Inicio-da-Ciencia-Farmaceutica?idnot=44. Acesso em: 19 mar. 2025.
  8. COSTA, C. N. M. et al. Tendências e desafios na evolução da farmácia clínica: o papel crescente do farmacêutico na gestão da saúde. [PDF]. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/download/12910/6299/25809. Acesso em: 19 mar. 2025.