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Mostrando postagens de março, 2013

Azia? Não tome leite nem quente nem frio.

Mas qual é o problema do leite ? O leite é um alimento de grande polêmica quando se fala da azia. Há quem acredite que pode-se amenizar a situação, o que de fato acontece nas primeiras horas, piorando após algum tempo. Quando ingerimos muitos alimentos ácidos é comum sentirmos azia. Mas por quê? Acontece que o nosso estomago produz o suco gástrico, que é responsável por ajudar na quebra dos alimentos, e o suco gástrico é composto de ácido clorídrico (HCl). Assim existe um acúmulo de ácidos no nosso estomago, proveniente de alimentos e também do suco gástrico, gerando assim a “azia”. É comum tomarmos um antiácido estomacal quando sentimos azia, por exemplo sal de eno, leite de magnésia, bicarbonato de sódio, entre outros. Em geral esses antiácidos possuem em sua composição uma base, no caso do leite de magnésia a base é o Hidróxido de Magnésio [Mg(OH)2]. Ao chegar ao nosso estomago as bases reagem com o ácido clorídrico, neutralizando-o. Dessa forma cessa-se a azia. A reação de um ácido

Cursos no Scientia

Conversei no dia 18/03/13 com Professor Valdir Tutunji onde tive toda segurança para recomendar e me inscrever nos simpósios e cursos do site. O valor cobrado é simbólico para manutenção do site e o conteúdo é sensacional. Os certificados emitidos têm validade para o cumprimento de horas complementares, obrigatórias para a conclusão de cursos de graduação. O Scientia faz parte de uma iniciativa para divulgar as ciências básicas e aplicadas, promovendo a formação, atualização e o aperfeiçoamento aos interessados nas áreas de educação, biologia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, medicina, nutrição e a outras correlacionadas. O Scientia foi idealizado, criado e é mantido pelo Prof. Valdi Tutunji, bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela Faculdade de Humanidades Pedro II, que possui pós graduação lato sensu em Laboratório de Saúde Pública, pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Foi Professor e Coordenador do Curso de Biomedicina d

Taquifilaxia x Tolerância medicamentosa

Caso clínico:  Um paciente precisando fazer cirurgia bariátrica, com peso muito acima do desejável para cirurgia segura, começou um tratamento com anfepramona 25mg (Dualid), visando perder, pelo menos, 30 kg no período de 2 meses. Passados 1 mês de tratamento, com redução de peso de 10 kg, o medicamento não correspondia mais ao efeito desejado. Em nova visita ao médico, este aumentou a dose do medicamento para 75 mg, voltando o medicamento a fazer efeito. Com base neste relato, o paciente pode ter desenvolvido taquifilaxia ou tolerância?  Para respondermos, precisamos compreender melhor o que é Taquifilaxia e Tolerância medicamentosa. Tolerância medicamentosa É a diminuição do efeito de uma medicação por exposição excessiva do paciente ao seu princípio ativo.  Diz-se que a tolerância a drogas se desenvolve quando se torna necessário aumentar a dosagem da droga para atingir o mesmo nível de efeito terapêutico que era alcançado quando a droga foi introduzida pela prime

A Maldição da Profissão Farmacêutica

Conta a lenda que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre medicina e medicamentos, determinou que aquele "SABER" ficaria restrito a um grupo muito pequeno e selecionado. Entretanto, nesse pequeno grupo, onde todos se consideravam "semi-deuses", já havia aquele que trairia as determinações divinas... Foi aí que o pior aconteceu! Deus, bravo com a traição resolveu fazer valer alguns mandamentos: 1º Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental. 2º Não verás teu filho crescer. 3º Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga. 4º Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera. 5º A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box. 6º Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos. 7º Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho; 8º Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás. 9º T

Açúcar invertido

A sacarose, conhecida como o açúcar comum, é encontrada em diversas plantas, principalmente na beterraba e na cana-de-açúcar. A glicose e a frutose são carboidratos ou glicídios, classificados como oses, pois não sofrem hidrólise. Possuem a mesma fórmula molecular (C6H12O6), sendo diferenciadas apenas pelo fato de que a glicose possui um grupo aldeído e a frutose um grupo cetona em sua estrutura, quando suas cadeias estão abertas. Já a sacarose é um osídio, pois pode sofrer hidrólise. Ela é um dissacarídeo, pois, ao reagir com a água, forma duas moléculas de oses, que são exatamente a glicose e a frutose. Visto que essa é a reação inversa de sua formação, o resultado da mistura de glicose e frutose é denominado açúcar invertido .  O termo invertido não tem nada a ver com as propriedades nutricionais ou referentes ao paladar, e sim com as físico-químicas. Decorre de uma característica física da sacarose, que se altera durante o processo de hidrólise: originalmente, um ra

A Cura pelos Genes

MAIS UM AVANÇO PARA O INVESTIMENTO NA TERAPIA GENÉTICA Está inaugurada a era na qual doenças como Aids e a diabetes poderão ser tratadas simplesmente por alteração do DNA. Um medicamento de terapia gênica, um marco da história da medicina Glybera, solução aprovada pela agência europeia que regula remédios para ser comercializados. Pessoas com doença genética rara, conhecida pela sigla LPLD, caracterizada por um defeito no gene que determina a produção da enzima lipoproteína lipase, responsável pela decomposição da gordura. Sem ela o corpo não metaboliza o nutriente, ficando com altas concentrações de gordura no sangue que acarreta uma série de consequências como sucessivas internações por pancreatite (inflamação do pâncreas), desnutrição, diabetes e problemas cardiovasculares e que não havia tratamento a não ser a dieta restritiva. Esta doença é causada por mais de 100 tipos de mutações no gene que regula a produção dessa enzima no organismo e ocorre especialmente nas células mu

Qual a diferença entre os medicamentos genéricos, de referência e similares?

O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência (ou seja, substituído), por apresentar os mesmos efeitos e a mesma segurança, demonstrados nos testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência realizados. A prescrição de genéricos deve ser feita pela denominação genérica do medicamento, que é o nome oficial do princípio ativo. No âmbito dos serviços de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) é obrigatória a prescrição pela denominação genérica e, nos demais serviços de saúde, cabe ao profissional responsável a decisão pelo nome genérico ou pelo nome de marca. MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA • Medicamento inovador que possui marca registrada, com qualidade, eficácia terapêutica e segurança comprovada através de testes científicos. Registrado pela Anvisa. • Ele servirá de parâmetro para registros de posteriores medicamentos similares e genéricos, quando sua patente* expirar.   REFERÊNCIA = INOVADOR PARA SIMILAR E GENÉRICO

Embalagem, rótulo e bula dos medicamentos

A embalagem, o rótulo e a bula dos medicamentos devem transmitir todas as informações relevantes sobre o produto, contribuindo para o seu uso adequado. Eles devem conter informações obrigatórias sobre o medicamento, estabelecidas por resoluções publicadas pela Anvisa. A indústria responsável pelo medicamento tem obrigação legal de prestar todas as informações necessárias para o uso adequado e os possíveis problemas e cuidados relacionados ao produto. EMBALAGEM Quais informações devem constar na embalagem? • Nome comercial do medicamento (ausente em genéricos). Em caso de medicamentos fitoterápicos, deve ser apresentado o nome botânico da planta.  • Denominação genérica.  • Nome, endereço e CNPJ da empresa produtora.  • Nome do fabricante e local de fabricação do produto.  • Número do lote.  • Data da fabricação (mês/ano).  • Data de validade (mês/ano).  • Número de registro (MS seguido do número, constando 13 números, iniciando com 1).  • Composição do med

Precisão e Exatidão

Refere-se a todo procedimento em que se mede o volume de um reagente, que é usado para reagir com um analito. Em alguns casos estes termos possuem o mesmo significado, mas no trabalho de análise química são diferentes e precisam estar acompanhados um do outro. Um método, ou uma análise que não contenha erros sistemáticos é dita exata, isto é, seus resultados refletem perfeitamente o valor real do componente em estudo. Mas para que esta análise seja considerada precisa, é necessário que haja uma repetibilidade de seus resultados. Então, uma análise ou um método será exato e preciso quando seus resultados forem corretos e se repetirem, confirmando a realidade de seus dados. Precisão:  É uma medida da reprodutibilidade de um resultado. É o grau de variação das medidas que você faz. Ou seja, se você tirar 10 medidas com cada um de dois equipamentos diferentes, o que apresentar menos medidas diferentes é o que terá maior precisão.  Ex. se uma grandeza for medida várias vezes e os